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segunda-feira, julho 28, 2025

Alcolumbre e Motta ignoram pressão de opositores por impeachment de ministros do STF

Dos 62 pedidos de impeachment arquivados por Alcolumbre, 28 miram diretamente o ministro Alexandre de Moraes

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Na última semana, os deputados Eduardo e Flávio Bolsonaro intensificaram as críticas públicas contra os presidentes das duas Casas Legislativas — Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), no Senado, e Hugo Motta (Republicanos-PB), na Câmara dos Deputados. Eduardo chegou a sugerir que ambos podem enfrentar sanções por parte do governo dos Estados Unidos, assim como ocorreu com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que tiveram seus vistos americanos revogados.

Apesar da pressão, a expectativa é de que os pedidos de impeachment protocolados contra ministros do STF não avancem.

Alcolumbre e Motta optaram por não se manifestar oficialmente. Pessoas próximas aos dois afirmam que qualquer reação pública apenas alimentaria a estratégia de Eduardo Bolsonaro, que busca visibilidade com o embate. Na mesma linha, Hugo Motta já desagradou aliados de Bolsonaro recentemente ao manter o recesso parlamentar sem abrir exceções para funcionamento de comissões, e tampouco demonstra disposição em colocar o tema da anistia em votação.

Dos 62 pedidos de impeachment arquivados por Alcolumbre, 28 miram diretamente o ministro Alexandre de Moraes. Outros 17 têm como alvo o presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

Também estão na lista: seis pedidos contra Gilmar Mendes, três contra Cármen Lúcia e Dias Toffoli, dois contra Edson Fachin e Flávio Dino, além de um contra Luiz Fux.

*Com informações da Folha de S.Paulo e UOL

Leia mais: Moraes descarta prisão preventiva de Bolsonaro por ‘irregularidade isolada’

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