Os protestos contra o Governo do Pará continuam e, desta vez, a sede da Procuradoria Geral do Estado (PGE) foi alvo dos manifestantes, que afirmaram que não darão ‘sossego’ para o secretário de Educação, Rossieli Soares.
Desde o início de 2025, a gestão de Helder Barbalho tem sido alvo de protestos de profissionais da educação por conta das mudanças na educação. As mudanças propõem aulas on-line para comunidades indígenas e rurais.
Durante a presença dos manifestantes na PGE, um dos líderes do movimento afirmou que as tratativas divulgadas pelo governo são inverídicas. “O rolo que o Rossieli tentou empurrar para a sociedade, de um acordo fake com uma parte de indígenas que ocupam prédios do governo, está desmoralizando o governo Helder de forma achincalhadora”, afirmou.
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O líder do protesto ainda dirigiu a palavra ao procurador-geral Ricardo Sefer, onde destacou que o governo tem tentado colocar os servidores indígenas contra os servidores que trabalham em áreas urbanas.
“A estratégia, senhor procurador, de tentar nos dividir, não vai funcionar. Vocês tentaram fazer isso com os indígenas, dizendo que o Sintep estaria negociando com o governo para separar indígena de professor. Tentaram jogar indígena contra indígena, indígena contra trabalhador urbano, mas não está funcionando”, disse.
Ao finalizar o discurso, o líder ainda destacou que nem o secretário de Educação e o governador do Pará terão ‘um minuto de sossego’.
“Nem Rossieli, nem Helder Barbalho terão um minuto de sossego nesse estado enquanto não resolverem essa situação”, disparou.
Nesta semana, o Ministério da Educação afirmou que a proposta do governo é ilegal. Até o momento, o governo e a Secretaria de Educação não se manifestaram sobre as declarações feitas durante o ato.
Outro lado
O Convergente entrou em contato com o Governo do Pará e com a Secretaria de Estado de Educação para um posicionamento a respeito das falas na manifestação e aguarda retorno.
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