A pasta comandada pelo secretário Sabá Reis, a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), é alvo de um procedimento preparatório instaurado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM). O órgão vai apurar possíveis irregularidades na locação de imóveis feitos pela Semulsp, em Manaus. A informação consta no Diário do órgão, edição de 4 de dezembro.
De acordo com a publicação, assinada pela promotora Cley Barbosa Martins, o procedimento foi instaurado a partir de uma notícia de fato – denúncia. Conforme o documento, se trata de um possível ato de improbidade administrativa.
Como apontou a publicação, a suposta irregularidade se trata de uma locação irregular de imóveis, feita pela Semulsp. O local, de acordo com o MPAM, foi alugado para o funcionamento de galpões para associações/cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
documentoNo primeiro momento, o MPAM acionou a Semulsp para esclarecer sobre a denúncia de suposta irregularidade no local. No entanto, conforme o documento, a pasta deixou de retornar e prestar esclarecimentos para o órgão.
Com isso, o MPAM instaurou um procedimento preparatório, o qual irá apurar o possível ato de improbidade administrativa, referente a locação de imóveis por parte da Semulsp.
Ainda sobre a falta de retorno da pasta, o MPAM acionou o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), para informar sobre a ausência de resposta da Semulsp, em relação a denúncia.
Ainda de acordo com a publicação, o MPAM solicitou do prefeito David Almeida que o mesmo encaminhe o expediente ao secretário Sabá Reis, para que o mesmo possa prestar os devidos esclarecimentos.
Além disso, o MPAM também requisitou da Semulsp “P informações individualizadas acerca dos contratos de locação de galpões destinados às Associações e Cooperativas de materiais recicláveis”.
Outro lado
O Convergente entrou em contato com a assessoria do secretário Sabá Reis, e também com a Semulsp, via e-mail, para um posicionamento sobre o não retornado aos questionamentos do MPAM, bem como também a denúncia sobre possível irregularidade.
Até a publicação desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto.
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