30.3 C
Manaus
quinta-feira, novembro 21, 2024

País sede da COP29, Azerbaijão é acusado de prender jornalistas ligados às causas ambientais

ONGs internacionais que buscam o fim de perseguições contra jornalistas

Por

País sede da maior conferência do mundo sobre mudanças climáticas, a COP29, o Azerbaijão está sendo acusado de reprimir e prender jornalistas e ativistas ligados às causas ambientais. Desde 2023, pelo menos 15 profissionais da comunicação teriam sido levados à prisão, segundo o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ). O caso fez com que o governo tenha sido pressionado por ONGs internacionais que buscam o fim de perseguições.

Veja também: Jornalistas são atacados por apoiadores durante evento com Bolsonaro e Milei

A 29ª Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, mais conhecida como a COP 29,  começou nessa segunda-feira, 11 de outubro, em Azerbaijão. Reunindo as principais lideranças políticas e organizações ambientais do mundo, o evento se estende até o próximo dia 22/11, com 198 países presentes.

O objetivo é dialogar com os governantes e especialistas, indígenas das mais diversas etnias, sobre o aumento da temperatura do planeta e como manter os índices de 1,5 ºC, conforme o Acordo de Paris.

Mesmo sediando o evento, Azerbaijão, que é um país islâmico liderado desde 2003 pelo presidente Ilham Aliyev, tem sido cobrado por desrespeitar o ativismo climático. Além disso, Azerbaijão aparece em 164º lugar entre 180 países no Índice Mundial de Liberdade de Imprensa de 2024, segundo o Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Prisões

Entre as prisões, somente da agência de notícias independente do Azerbaijão, a Abzas Media, são seis jornalistas que já foram detidos desde o ano passado. Entre elas, estão as jornalistas Leyla Mustafayeva e Nargiz Absalamova.

Nargiz estava investigando questões ambientais, mas foi acusada pelo governo de “contrabando de moeda estrangeira” em suposto recebimento de doações. Outro jornalista preso, está o editor-chefe da Abzas Media, Sevinj Vagifgizi.

A liberdade dos jornalistas já foi solicitada pelas ONGs Anistia Internacional, a Human Rights Watch e a Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH), mas ainda não foram atendidas.

 

Fique ligado em nossas redes

Você também pode gostar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -