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quarta-feira, julho 3, 2024

Com pressão pela liberação e parecer do Ministério dos Transportes sobre a BR-319, Marina Silva participa de congresso ambiental em Manaus

Marina, que é ambientalista, tem criticado a condução das tratativas para a pavimentação da BR-319 nos últimos anos

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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, esteve em Manaus nesta quinta-feira (20), após o recente parecer do Ministério dos Transportes sobre a liberação da pavimentação da BR-319, via importante para o escoamento do Amazonas, que liga Manaus a Porto Velho.

A visita da líder da pasta do Governo Lula (PT) foi para o lançamento do 8º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa – EA Lusófono, promovido pelo Governo do Estado e realizado na sede da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), na Avenida Djalma Batista, bairro Flores, zona Centro-Sul de Manaus.

Embora sua agenda esteja restrita ao Congresso, espera-se que a ministra se manifeste pela primeira vez sobre o relatório final do grupo de trabalho que avaliou o projeto de pavimentação da rodovia entre Manaus e Porto Velho, divulgado em 11 de junho.

Segundo o relatório, as obras na via são “tecnicamente viáveis e ambientalmente sustentáveis”, conforme publicado pelo jornal Valor Econômico. Esta significativa obra, com um investimento estimado em R$ 2 bilhões, promete integrar o Amazonas ao restante do Brasil, rompendo seu isolamento terrestre.

Apesar de cumprir agenda somente no Congresso, a expectativa é que a ministra se pronuncie pela primeira vez sobre o relatório final do grupo de trabalho criado para analisar o projeto de pavimentação da rodovia que liga Manaus a Porto Velho, cujo documento foi divulgado no último 11 de junho.

Marina, que é ambientalista, tem criticado a condução das tratativas para a pavimentação da BR-319 nos últimos anos. Segundo sua avaliação, as obras podem aumentar o desmatamento e trazer prejuízos às comunidades próximas.

Em dezembro do ano passado, conforme noticiado pelo O Convergente, ela foi criticada pelo senador Plínio Valério (PSDB), que declarou: “Não posso respeitar uma ministra que não nos respeita”, deixando claro que a participação dela na CPI das ONGs demonstrou seu “absoluto desprezo pelas condições de vida dos moradores da Amazônia”, que dependem da recuperação da rodovia para trafegabilidade.

***Matéria em atualização

Ilustração: Giulia Renata

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