O pré-candidato a vereador na Câmara Municipal de Manaus, Coronel Menezes (PP), enfrenta mais uma batalha contra crimes cibernéticos. Nesta quinta-feira (6), o correligionário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi até a Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (DERCC), na sede da Delegacia Geral, para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) por supostos áudios vazados.
O político alegou que o vazamento refere-se a uma suposta ligação telefônica entre ele e uma mulher até o momento não identificada.
“Hoje, 6 de junho, eu estou aqui na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil, onde eu vim fazer um B.O, uma notícia crime, contra o vazamento ilegal de áudios que foram manipulados que tem um conteúdo privado e que tiveram a intenção de realizar uma difamação da minha pessoal”, disse Menezes na sede da Polícia Civil.
Ver essa foto no Instagram
Um áudio atribuído ao Coronel Menezes começou a circular pelo WhatsApp na última terça-feira (04), gerando críticas ao pré-candidato à vereança de Manaus. Na gravação, uma voz atribuída ao Coronel conversa com uma mulher chamada “Joyce”, mencionando o deputado federal Capitão Alberto Neto, Alfredo Nascimento (presidente do PL-AM) e o termo “ex-presidente”, presumivelmente referindo-se a Jair Bolsonaro.
Além disso, chamam a atenção os inúmeros palavrões na suposta conversa. Menezes decidiu abrir uma notícia crime para responsabilizar o autor da gravação criminosa e os propagadores da montagem.
Menezes iniciou um procedimento para que o responsável pela gravação ilegal e aqueles que compartilharam a montagem sejam responsabilizados criminalmente.
“Não é possível mais admitir que este tipo de crime fique impune. Se não tomarmos as devidas providências legais, outras manipulações serão feitas prejudicando nossa imagem, ainda mais com a proximidade das eleições municipais”, comentou.
Ilustração: Marcus Reis
Leia mais: Saídas de secretários movimentam cenário político sobre composição da chapa de David Almeida