A suspensão de energia elétrica pela Amazonas Energia no último domingo (14), que afetou os municípios de Manaus, Presidente Figueiredo, Manacapuru e Iranduba, fez com que o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentasse um requerimento à concessionária Amazonas Energia cobrando informações detalhadas dos motivos que levaram ao “apagão” e também quanto às medidas adotadas para evitar que novos eventos como este ocorram futuramente.
“É inadmissível que uma cidade como Manaus fique quatro horas sem o fornecimento de energia elétrica em quase todas as zonas. Além de afetar a vida dos manauaras, a Amazonas Energia também prejudicou a vida de moradores da Região Metropolitana. As reclamações quanto à concessionária são recorrentes e, infelizmente, quase nada vem sendo feito para mudar esse quadro. Queremos saber o que aconteceu desta vez e, mais do que isso, saber o que está sendo feito para que não se repita”, falou Cidade.
O requerimento encaminhado à empresa Amazonas Energia busca saber o porquê de Manaus ter sido abruptamente afetada devido ao apagão que afetou 85% da cidade, causando transtornos significativos para os residentes, interrompendo atividades cotidianas, prejudicando serviços essenciais e gerando preocupação generalizada.
“Em situações como essa, é crucial que a concessionária se comunique de maneira transparente e eficaz com seus clientes, fornecendo informações atualizadas sobre as causas do apagão, o tempo estimado para a restauração do serviço e quais medidas estão sendo tomadas para evitar que eventos semelhantes ocorram no futuro”, afirma trecho do documento.
Dentre os esclarecimentos solicitados estão informações referentes a investimentos em manutenção preventiva da infraestrutura elétrica; modernização de equipamentos e tecnologias utilizadas no sistema de distribuição de energia; implementação de sistemas de monitoramento avançados para detecção precoce de falhas; ações para fortalecer a resiliência da rede elétrica diante de eventos naturais e imprevistos; protocolos de resposta a emergências e plano de contingência para casos de apagões ou interrupções no fornecimento de energia.
“É importante que a concessionária de energia assuma a responsabilidade por eventos como este e trabalhe para minimizar os impactos negativos sobre a comunidade. Isso inclui não apenas a rápida restauração do serviço, mas também a implementação de medidas preventivas para reduzir a probabilidade de futuros apagões. Transparência, comunicação eficaz e ação rápida são essenciais para reconstruir a confiança dos clientes e garantir a estabilidade do fornecimento de energia elétrica no futuro”, finalizou Cidade.
*Com informações da assessoria
Foto: Divulgação/assessoria
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