26.3 C
Manaus
sábado, julho 6, 2024

Exclusivo: Deputada Erika Hilton comenta sobre posicionamento da bancada do PSOL na votação que manteve prisão de Chiquinho Brazão

Nessa quarta-feira (10), com 227 votos favoráveis, os deputados federais decidiram manter a prisão de Chiquinho Brazão, apontado como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco

Por

Com exclusividade para O Convergente, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) comentou sobre o posicionamento da bancada do PSOL em votar contra a soltura do deputado Chiquinho Brazão, preso após ser apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Nessa quarta-feira (10), os deputados acompanharam o parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), que recomentou a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa. A decisão final foi de manter a prisão do parlamentar, com 227 votos favoráveis. Para manter a prisão preventiva, são necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos).

Antes da votação, a deputada Erika Hilton concedeu uma entrevista exclusiva para O Convergente, onde ressaltou que a Câmara não poderia aceitar a “covardia” de conceder a liberdade ao deputado. A parlamentar também falou sobre o posicionamento da bancada do PSOL na votação, uma vez que era a sigla de Marielle Franco.

“O posicionamento da bancada do PSOL é um posicionamento pela manutenção da prisão, é preciso dar resposta, é preciso investigar e é preciso deixar a justiça livre, que é isso que o deputado vinha fazendo, obstruindo a justiça. Nós esperamos que os deputados e os líderes se comprometam com a manutenção da prisão e que a justiça seja feita, que a Câmara não traga para si essa covardia, essa canalhice, de dar a soltura para uma pessoa fortemente indiciada em processo julgado pelo Supremo Tribunal Federal na execução de Marielle Franco e Anderson”, disse.

Entenda

O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.

Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado.

O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.

Leia mais: “Tinha ótima relação com Marielle”, conta Chiquinho Brazão aos deputados da CCJ

Fique ligado em nossas redes

Você também pode gostar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -