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sábado, novembro 23, 2024

Na CCJ, Alberto Neto quer prisão de Chiquinho Brazão, envolvido na morte de Marielle

O militar ainda frisou referência a outros governistas de esquerda que acusavam o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) pelo crime de Marielle

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A prisão do deputado federal Chiquinho Brazão é um dos assuntos mais comentados e discutidos na capital federal. E nesta terça-feira (25), o também deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), e também único membro titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, pontuou durante a sessão que adiou a votação da manutenção da prisão de Brazão, suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.

No crime ocorrido em 2018 no Rio de Janeiro e que envolveu os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa após seis anos do caso, Neto disse na sessão que a investigação da Polícia Federal foi ágil e precisa para chegar até os suspeitos. O parlamentar ainda comentou o trabalho do relator da CCJ, deputado Darci de Matos (PSD-SC), que acompanha o delito que justificou a prisão de Brazão.

O parlamentar elogiou o trabalho da Polícia Federal (PF) que conseguiu chegar aos mandantes do crime e o trabalho do deputado Darci de Matos (PSD-SC), relator do processo, para quem está presente o flagrante delito que justifica a prisão do parlamentar. Seu posicionamento foi compartilhado nas redes sociais.

“Fica muito claro que o pedido de prisão foi legal, porque foi o mesmo argumento utilizado com o ex-senador Delcídio do Amaral do PT na Lava Jato. Então o vento que bate em Chico tem que bater em Francisco.”

O militar ainda frisou referência a outros governistas de esquerda que acusavam o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) pelo crime de Marielle.

“O mínimo é um pedido de desculpa, de perdão. Porque o presidente Bolsonaro queria federalizar essa investigação, e foi comprovado que o ex-chefe da Polícia Civil estava envolvido também no crime”, pontou o capitão.

Depoimento

Durante interrogatório na CCJ da Câmara dos Deputados, Chiquinho Brazão disse que tinha ótima relação com a vereadora do PSOL e que o que houve entre ele e Marielle foi uma “simples discordância de pontos de vista” em relação ao projeto de lei que regulamentava os condomínios irregulares na cidade do Rio de Janeiro.

“A gente tinha um ótimo relacionamento, só tivemos uma vez um debate, onde ela defendia a área de especial interesse, que eu também defendia. Marielle estava do meu lado na mesma luta”, argumentou o parlamentar, preso em Brasília, pedindo que os deputados revejam a decisão sobre sua prisão. Como Brazão é parlamentar federal, a prisão precisa ser aprovada pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados.

Ilustração: Marcus Reis

Leia mais: “Deixo o PL com a certeza do dever cumprido”, diz Menezes em comunicado oficial

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