A primeira pesquisa de 2024 sobre os trabalhos do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi divulgada nesta terça-feira (5). O estudo foi realizado pela Genial/Quest. Os números mostram que o governo petista teve 51% de avaliação positiva pelos entrevistados. O que surpreendeu na pesquisa é que Lula não está bem avaliado. Esse foi o menor patamar desde o começo do terceiro ano de mandato.
Possivelmente, o comportamento do mandatário sobre as falas acerca do Holocausto e da Faixa de Gaza pode ter arranhado a imagem do presidente. Foi observada uma diminuição de três pontos percentuais em relação à pesquisa de dezembro, na qual Lula detinha 54%.
Dois meses depois, em fevereiro deste ano, uma parcela de 46% expressa desagrado em relação ao desempenho de Lula, um aumento em comparação com os 43% registrados em dezembro. A porcentagem daqueles que não têm uma opinião ou optaram por não responder permaneceu constante em 3%.
Avaliação de Lula
O descontentamento com a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou, com 34% dos entrevistados expressando avaliação negativa. Este índice apresentou um acréscimo de cinco pontos percentuais em relação a dezembro de 2023, quando era de 29%.
Atualmente, 35% têm uma visão positiva do governo, uma ligeira diminuição dos 36% registrados em dezembro. A proporção daqueles que não têm opinião ou optaram por não responder permaneceu inalterada em 3%.
Avaliação do trabalho por região
A região Nordeste destaca-se com uma aprovação significativa de 68%, enquanto a avaliação menos favorável é observada no Sul, atingindo 40%. A região Centro-Oeste/Norte apresenta uma aprovação de 50%, enquanto o Sudeste registra 44%.
Aqueles com renda até dois salários mínimos expressam aprovação significativa de 61% em relação ao trabalho de Lula. No entanto, entre aqueles que ganham entre dois e cinco salários mínimos, 51% desaprovam, enquanto a desaprovação atinge 54% entre os que recebem mais de cinco salários mínimos.
Duas mil pessoas foram consultadas pessoalmente de 25 a 27 de fevereiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais em ambas as direções. A confiança para pesquisa é de 95%.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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