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domingo, novembro 24, 2024

Netanyahu recorre às fake news para enfrentar isolamento, afirma Pimenta

Pimenta rotulou a declaração de Katz como uma informação falsa em relação aos comentários do presidente Lula

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Nesta terça-feira (20), o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, informou nas redes socais que Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, está enfrentando isolamento. Pimenta alega que o governo de Netanyahu utilizou fake news contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A declaração foi uma resposta pública ao pedido de retratação do ministro de Relações Exteriores de Israel, que considerou as palavras de Lula como ofensivas aos judeus brasileiros. Anteriormente, o perfil do governo de Israel no antigo Twitter acusou Lula de negar o Holocausto, uma afirmação não relacionada aos eventos recentes na Faixa de Gaza ou à comparação feita por Lula sobre os ataques israelenses e o extermínio de judeus por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

Recentemente, o perfil do governo de Israel no X (antigo Twitter) acusou Lula de negar o Holocausto, publicando a mensagem às 13h27. Isso ocorreu em resposta a outro perfil, sem relação com os eventos em Gaza ou à ocasião em que Lula comparou os ataques israelenses à tragédia do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.

“O Governo Netanyahu se nutre da guerra para se manter no poder. A maioria da população israelense rejeita a política extremista do governo e a comunidade internacional cobra o fim dos ataques em Gaza. Isolado, o governo de Israel adota prática da extrema-direita e aposta em Fake News para tentar se reafirmar interna e internacionalmente”, frisou o secrário de comunicação de Lula.

O ministro de Relações Exteriores israelense, Israel Katz, reiterou nesta terça-feira (20.fev) a solicitação de um pedido de desculpas do presidente brasileiro. Isso se deve à declaração em que Lula compara os ataques de Israel em Gaza ao extermínio de judeus por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

Ainda em manifestação no X, o chanceler adotou uma postura mais incisiva, considerando a fala de Lula como um desrespeito aos judeus brasileiros. Katz afirmou que ainda é possível para o presidente “aprender História” e emitir um pedido de desculpas.

“Milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Hitler? É necessário lembrar ao senhor o que Hitler fez?”, declarou Katz.

Pimenta rotulou a declaração de Katz como uma informação falsa em relação aos comentará rios do presidente Lula.

“O chanceler de Israel, Israel Katz, distribui conteúdo falso atribuindo ao Presidente Lula opiniões que jamais foram ditas por ele. Em nenhum momento o presidente fez críticas ao povo judeu, tampouco negou o holocausto. Lula condena o massacre da população civil de Gaza promovido pelo governo de extrema-direita de Netanyahu, que já matou mais de 30.000 palestinos, entre eles, 10.000 crianças”, concluiu Pimenta.

Ilustração: Marcus Reis

Leia mais: Netanyahu reage às declarações de Lula sobre o Holocausto e convoca embaixador para discussões

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