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sábado, novembro 23, 2024

Fuga de presos em Mossoró (RN) é investigada: “Foi uma fuga que custou muito barato”, diz Lewandowski

Os fugitivos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, conhecido como 'Deisinho' ou 'Tatu', membros do 'baixo clero' de uma organização criminosa, estão sendo procurados

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, pediu uma investigação sobre a fuga de dois presos de alta periculosidade, do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN), na madrugada de quarta-feira (14).

Durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (15), o Lewandowski disse que a escapada dos detentos do presídio de segurança máxima “foi uma fuga que custou muito barato”.

O ministro anunciou que serão construídas muralhas para reforçar a segurança nos cinco complexos federais do país.

Os fugitivos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, conhecido como ‘Deisinho’ ou ‘Tatu’, membros do ‘baixo clero’ do de uma organização criminosa, podem estar envolvidos em um roubo de alimentos em uma residência nas proximidades. Eles são procurados na mata em torno da unidade prisional no interior do Rio Grande do Norte.

A responsabilidade será investigada em duas frentes, civil e criminal, afirmou o ministro, que tomou a decisão de afastar a direção da unidade e designar um interventor.

Lewandowski destacou que as falhas nas câmeras de monitoramento e nas ferramentas da obra no complexo, destinada a dificultar fugas, foram elementos que auxiliaram os criminosos a escapar do prédio de segurança máxima.

“Houve a utilização das ferramentas que estavam sendo usadas na reforma das instalações. Algumas câmeras não estavam funcionando adequadamente. Assim como algumas lâmpadas não estavam funcionando adequadamente”, disse o ministro.

Carlos Luis Vieira Pires, policial penal federal e coordenador-geral de Classificação e Remoção de Presos em Brasília, foi nomeado como interventor no presídio federal de Mossoró. Com uma sólida carreira, Pires já ocupou o cargo de diretor na Penitenciária Federal em Catanduvas (PR), a primeira do Brasil.

A Polícia Federal, em colaboração com a Polícia Rodoviária Federal, mobilizou recursos, incluindo um helicóptero, para buscar os fugitivos do presídio de Mossoró. A Interpol também foi acionada, envolvendo 100 agentes federais na operação de busca e na investigação das circunstâncias da fuga. Além da aeronave, drones estão sendo usados nas buscas.

Ilustração: Marcus Reis

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