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quinta-feira, dezembro 26, 2024

Brasil, Emirados Árabes e Azerbaijão formalizam aliança pelo clima

Em mensagem, Marina Silva destaca importância da transição energética proposta pelo Balanço Global do Acordo de Paris

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O Brasil firmou uma aliança com os Emirados Árabes Unidos e o Azerbaijão com ações para conter o aquecimento global. A parceria, firmada por meio de cooperação entre a presidência da Conferências das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-28), e suas duas sucessoras, foi apelidada de troika (trio).

Em mensagem enviada à cerimônia em que foi formalizada a aliança inédita, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância da transição energética proposta pelo Balanço Global do Acordo de Paris e, consequentemente, do planeta não ultrapassar a marca de 1,5 grau Celsius (ºC) no aquecimento global.

Segundo a ministra, o esforço conjunto entre os três países, iniciado em Dubai, resultará no redirecionamento de investimentos e das políticas públicas nos três países para a “eliminação progressiva dos combustíveis fósseis na matriz energética, a partir desta década, e para triplicar a capacidade de energia renovável, até 2030”.

Para Marina, o não cumprimento dessas ações representa sério risco de interferência irreversível das ações humanas no sistema climático. “E nós [os três países] seremos julgados pela celeridade com que traduzirmos em ações concretas as decisões da COP 28.”

Nos últimos anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem alertado, por meio do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que as medidas internacionais e os planos apresentados pelas nações, até recentemente, seriam ineficazes para reverter o impacto causado pela emissão de gases do efeito estufa.

A ONU sugeriu medidas mais ambiciosas, que pautaram os 198 países signatários participantes da COP 28, desde Dubai.

*Com informações da Agência Brasil

Veja também:

Após quase três meses, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP), está agendando seu retorno ao Amazonas, provocando uma mistura de expectativas e desconfianças entre os residentes, especialmente após suas declarações polêmicas acerca do asfaltamento de partes da BR-319 (Manaus-Porto Velho), marcado por críticas de figuras políticas locais. A presença da ministra promete ser um momento decisivo para o debate sobre as questões ambientais e indígenas na região.

Ilustração: Giulia Renata

Lais mais: ‘Estratégia política?’ Marina Silva, crítica da BR-319, anuncia volta ao Amazonas

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