A anulação da isenção de tributos para líderes religiosos está rendendo pautas entre os parlamentares da capital federal. Quem entrou na queda de braço foi o deputado federal Marcos Feliciano (PL-SP), principal opositor de Lula no congresso. O parlamentar criticou a gestão petista afirmando que “Lula mentiu para os evangélicos”, sobre perseguição a pastores em relação à anulação de tributos.
A imposição da cobrança de impostos gerou revolta entre os cristãos. A isenção fiscal foi concedida em 29 de julho de 2022, na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e foi suspensa pela Receita Federal (RF).
Na tentativa de reverter a decisão, representantes da bancada evangélica reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas nada foi decidido. Vai ser criado um grupo de trabalho para elaborar um novo ato de regulamentação para a avaliação da AGU (Advocacia-Geral da União).
Feliciano, figura influente no cenário evangélico, sugeriu que a reunião com o governo transformou alguns parlamentares da bancada cristã em “porta-vozes do governo Lula”.
Em seu discurso no parlamento, o deputado destacou: “A perseguição a nós, evangélicos, já não é mais velada. Lula nos chama de mentirosos, Lula mentiu em carta aberta enviada para os evangélicos durante a campanha eleitoral”.
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As diligências dos atos golpistas de 8 de janeiro aos prédios dos três poderes parecem não ter fim. Na última sexta-feira (19), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou perante o Supremo Tribunal Federal (STF) que as investigações envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson podem apresentar uma ligação significativa com os eventos ocorridos em 8 de janeiro.
O parecer dessa investigação foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), no qual o procurador se posiciona de maneira contrária ao pedido da defesa de Jefferson para transferir o processo do Supremo. O ex-parlamentar é acusado de atacar as instituições.
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