Impulsionar a abertura de novos negócios e mercados no Amazonas a partir do tripé academia-empresa-poder público. Este é o principal objetivo da criação do Parque Tecnológico da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), projetado para ser construído no complexo da Escola Superior de Tecnologia (EST/UEA), localizada no bairro Parque Dez de Novembro, zona centro-sul de Manaus.
O vice-governador do Estado, Tadeu de Souza, avançou, na quarta-feira (22), nas tratativas em torno da viabilidade do empreendimento durante uma reunião, em seu gabinete, com o diretor da EST/UEA, Jucimar Maia Júnior, e o coordenador da Academia Callidus, projeto que funciona na unidade, Ricardo Barboza, que representaram o reitor da instituição, André Zogahib, na ocasião.
Fundamentado na Lei de Inovação Tecnológica, o Parque Tecnológico da UEA foi idealizado para acelerar os negócios de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), com enfoque nos segmentos de jogos eletrônicos e semicondutores (matéria-prima de chips). Na prática, a ideia é que o novo espaço abrigue incubadoras, crie novas empresas de base tecnológica competitivas e estimule a transferência de tecnologias.
Para o vice-governador, a iniciativa é promissora e pode fortalecer a Zona Franca de Manaus (ZFM) a partir da formação de mão de obra especializada voltada a atrair novas indústrias, a exemplo do mercado de semicondutores. Atualmente, aponta Tadeu de Souza, há um movimento global de descentralização de produção desses componentes eletrônicos.
“O Parque Tecnológico seria um ambiente de multilateralidade envolvendo indústria, governo, agentes econômicos e a pesquisa das universidades, para explorarmos ao máximo o potencial que o Amazonas tem na indústria. Mais que nunca, empoderar e transformar esse ambiente de inovação e tecnologia é uma das prioridades do Governo Wilson Lima”, declarou o vice-governador.
Tríplice Hélice da Inovação
O diretor da EST/UEA explicou que o Parque Tecnológico será alicerçado no conceito conhecido como Tríplice Hélice da Inovação, um modelo de parceria entre três pilares fundamentais: universidade, empresa e governo. Segundo ele, essa abordagem tem se mostrado eficaz no fomento ao desenvolvimento econômico e social nas cidades brasileiras que já contam com empreendimentos desse tipo.
“A UEA quer se consolidar como parte desse ambiente de inovação. O reitor André Zogahib está muito interessado em fazer inovação, em que a gente consiga colaborar e entregar para a sociedade tudo aquilo que a UEA faz de melhor”, disse Jucimar Maia Júnior. “Com certeza, será um sucesso com a ajuda do Governo do Estado”, completou o professor Ricardo Barboza.
*Com informações da assessoria
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