O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, pretende fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal.
Nos últimos dias, surgiram especulações de que Cid estaria disposto a colaborar, por meio de delação premiada, com as investigações da Polícia Federal. De acordo com a CNN, na quarta-feira (6), o militar esteve no Supremo Tribunal Federal e foi recebido pelo juiz auxiliar Marco Antônio Vargas, que trabalha no gabinete do ministro Alexandre de Moraes.
Ao juiz auxiliar, teria sido entregue o documento chamado termo de intenção, no qual o ex-ajudante de ordens da Presidência da República manifesta formalmente sua disposição em fechar um acordo.
No último depoimento, ele passou 12 horas falando sobre as joias que Bolsonaro recebeu de presente. Na ocasião, um áudio vazado do advogado dele, Cezar Bitencourt, dizia que Cid havia “assumido tudo”, mas sem acusar Bolsonaro.
Mauro Cid é investigado pela Polícia Federal sobre venda e transporte ilegal das joias dadas de presente a Bolsonaro, fraudes na carteira de vacinação além de um suposto envolvimento em conversas sobre um golpe de Estado.
*Com informações da CNN
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Da Redação
Revisão textual: Vanessa Santos