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sexta-feira, novembro 22, 2024

Menezes recorre a Alfredo Nascimento no PL e ataca Alberto Neto: ‘não é bolsonarista raiz’

Expulso do partido, aliado de Bolsonaro disse que foi vítima de injustiça

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O dia seguinte à expulsão de Alfredo Menezes das fileiras do PL foi de muitas declarações polêmicas nas redes sociais e até na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Acusando o deputado federal Alberto Neto de “cortar sua cabeça”, o ex-superintendente da Suframa recorreu a Alfredo Nascimento, presidente do diretório estadual, para tentar voltar à sigla do ex-presidente e “padrinho” Jair Bolsonaro.

“Ora, não se pode mais criticar ninguém? Esse sujeito, o Alberto Neto não é bolsonarista raiz”, disparou Menezes em entrevista à Rede Onda Digital.


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Horas antes, a deputada estadual Debora Menezes defendeu o pai na tribuna da Aleam. Ela é vice-presidente do diretório municipal presidido por Alberto Neto, a quem o documento de expulsão foi atribuído por infração ao estatuto do partido.

“Nós, como parlamentares, não podemos aceitar o processo conduzido como esse, porque não representa a democracia nem a direita”, atacou.

Menezes espera que Alfredo Nascimento acione o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e que sua expulsão seja anulada pela Executiva Nacional. Nem Alfredo Nascimento e nem Alberto Neto se manifestaram sobre as acusações de Menezes e sobre sua demanda junto ao quadro nacional.

Procurados por nossa reportagem, Menezes, Alberto Neto e Alfredo Nascimento não responderam aos questionamentos, mas o espaço segue sempre aberto a todos.

Leia mais: Sem acordo com AGU, Alberto Neto tenta desbloquear contas reprovadas nas eleições 2022

Alberto Neto foi chamado de “judas” em junho por Menezes, durante uma live nas redes do coronel, após ser o único parlamentar da bancada do Amazonas a votar contra a Reforma Tributária que preservou os direitos da Zona Franca de Manaus.

“Meu padrinho político é o ex-presidente Bolsonaro, ninguém mais no Amazonas pode dizer isso. Em 2020, Alberto Neto fez um acordo político com o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, numa sede de poder, e depois migrou para o PL. Por que ele migrou? Que a população faça seu julgamento”, disse Menezes, que obteve mais de 700 mil votos na eleição para o Senado e leva, além da amizade íntima com Bolsonaro, esse grande número de votos como carta na manga para aglutinar a direita.

Por: Elton Rodrigues 

Revisão textual: Vanessa Santos 

Ilustração: Giulia Renata Melo

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