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segunda-feira, julho 8, 2024

Caso Marielle: Dino diz se impressionar com tanta “gente incomodada” com o avanço das investigações

Investigação ganhou novos capítulos após delação premiada nesta segunda (24/7)

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, rebateu nesta terça-feira (25/7) as críticas feitas ao governo federal pela investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco. Dino disse que “viu de tudo” após a divulgação da delação premiada que levou à prisão, ontem (24), do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, e que há “muita gente incomodada” com o avanço das investigações.

Flávio Dino também declarou que as falas não o intimidam e que nada vai mudar nas investigações. “Me impressiona a quantidade de gente incomodada com o avanço das investigações do caso Marielle. Me impressiona, mas não me intimida nem desmotiva”, escreveu o ministro em sua conta no Twitter.

“Vi de tudo nas últimas 24 horas: disparates jurídicos proferidos por incompetentes; comentários grosseiros na TV; campanhas de desinformação via internet; reclamação pela presença da Polícia Federal nas investigações. Sabem o que mudou no nosso caminho de luta? Nada”, acrescentou.

Críticas ao uso da delação

Ontem, informações dadas pelo ex-policial militar Élcio Queiroz levaram a uma nova operação da PF, incluindo a prisão de Maxwell Simões.  Alguns políticos da oposição, porém, ironizaram o uso da delação premiada pelo governo.

“A colaboração premiada, apesar de demonizada pelo PT, revelou as roubalheiras a Petrobras durante o governo Lula, e agora é invocada pelo PT para confirmar o que já sabíamos, que (Ronnie) Lessa é o suspeito do assassinato de Marielle. Espero que cheguem no mandante e mordam a língua ao criticarem métodos modernos de investigação”, disse o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Na Operação Lava-Jato, da qual Moro foi juiz, ele foi muito criticado pelo PT pelo uso de delações premiadas. O ex-procurador da Lava-Jato e ex-deputado federal, Deltan Dallagnol, que teve seu mandato cassado, também ironizou a ação do governo.

“Delação agora é prova? Até ontem, o PGR [Procurador-Geral da República] tava desdenunciando e o STF [Supremo Tribunal Federal] tava desrecebendo denúncias adoidado contra corruptos, sob o fundamento de que apenas a delação não é suficiente”, comentou.

Leia mais: Caso Marielle: Élcio Queiroz omite quem seria o mandante do crime em delação

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Por July Barbosa com informações da CNN

Correção textual: Vanessa Santos

Foto: Divulgação

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