O Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI), que apura os atos golpistas do 8 de janeiro, deputado Arthur Maia (União-BA), solicitou à PF, no último 22 de junho, mais dois delegados da corporação para atuarem nas atividades de investigação da comissão, mas teve o pedido negado.
Através de ofício, Maia solicitou a indicação dos servidores da PF para a CPMI e sugeriu os nomes dos delegados Ricardo Ruiz Silva e Kel Lúcio Nascimento. Quatro dias após o pedido, 26 de junho, a corporação respondeu ao presidente da comissão, informando a “impossibilidade de indicação adicional de delegados”.
Segundo informações da coluna de Igor Gadelha, a PF já havia cedido dois delegados para auxiliar a CPMI. Um deles foi Elias Milhomens de Araújo, que, em 2022, integrou o grupo de trabalho criado pela PF para fiscalizar e auditar as urnas eletrônicas.
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Edição: Karina Garcia, com informações da Coluna Igor Gadelha (Metrópolis).
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