Nas últimas semanas, ocorreu uma reunião entre Argentina, Sérgio Massa e os membros do FMI para tomada de decisões sobre conseguir fundos na tentativa de negociar a dívida bilionária.
A princípio, Massa viajaria para Washington no início de julho, mas o ministro afirmou que a reunião foi feita on-line e que o resultado da discussão seria conhecido publicamente “muito em breve”.
Nos últimos dias, a Argentina chegou a enviar ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, uma carta assinada por seis países da região para solicitar ajuda na negociação com o fundo.
As duas partes negociam uma flexibilização do acordo assinado no ano passado diante da impossibilidade de o país sul-americano cumprir as metas estabelecidas, devido ao impacto econômico da guerra na Ucrânia e a uma seca histórica que afetou suas exportações.
Entenda o caso
No dia 18 de maio, o presidente argentino, Alberto Fernández, juntamente com os manifestantes em Buenos Aires, opuseram-se ao Fundo Monetário Internacional (FMI), mediante a várias tensões crescentes com o credor. O país estava passando por uma alta inflação.
Por conta disso, outros setores foram afetados tais como: as exportações de grãos, principal fonte de dólares da Argentina, levou os dois lados de volta à mesa de negociações para reformular o acordo. Buenos Aires deseja pagamentos mais rápidos e metas econômicas mais flexíveis.
Segundo o presidente argentino, Alberto Fernández, “Mais do que uma dívida, é um crime”. Colocou, então, em pauta um novo relatório de auditoria do governo; concluiu que o acordo original carecia de estudo de impacto e que não havia passado pelos canais legislativos adequados.
Por Tatiana Nascimento
Revisora: Vanessa Souza
Foto: Divulgação
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