28.3 C
Manaus
segunda-feira, julho 8, 2024

Amazonas continua com o maior número de moradores por domicílio no Brasil

País tem 90 milhões de domicílios, 34% a mais que em 2010

Por

Em comparativo ao Censo de 2022, a população do Amazonas cresceu 13,12% em mais de 10 anos, segundo o Censo realizado no ano anterior pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados de todos os estados do país foram divulgados nesta quarta-feira (28).

Segundo os dados do Censo também revelam, a população do Brasil de 203.062.512 teve um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010.

No estado do Amazonas, a população é de 3.941.175, o que representa um aumento de 13,12% quando comparado ao Censo anterior.

A pesquisa do IBGE também aponta que Manaus tem uma densidade demográfica de 181,0 habitantes por km² e uma média de 3,27 moradores por residência.

Dados a nível nacional

Esse aumento no total de domicílios do país está relacionado ao crescimento expressivo de duas categorias: os vagos e os de uso ocasional. Quando considerados os domicílios particulares permanentes não ocupados, em que há a soma dos dois tipos, o aumento foi de 80%, chegando a 18 milhões em 2022. Os domicílios particulares vagos aumentaram 87%, chegando a 11,4 milhões, enquanto os de uso ocasional cresceram 70% em 12 anos, totalizando 6,7 milhões. Os três municípios com maior percentual de domicílios vagos são nordestinos: São João do Jaguaribe, no Ceará (29,1%), Canavieira, no Piauí (28,1%) e Bom Sucesso, na Paraíba (27,2%).

“Os domicílios vagos são aqueles em que não há ninguém morando. Já os de uso ocasional são aqueles que são ocupados parte do tempo, como os de veraneio. De 2010 para cá, o aumento de domicílios ocupados foi maior, em números absolutos, mas em termos de proporção, os não ocupados tiveram um ganho maior no período”, afirma o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.

De acordo com o demógrafo do IBGE, Márcio Minamiguchi, além do crescimento dos domicílios vagos e de uso ocasional, o aumento também é explicado por uma mudança nas estruturas das famílias do país. “Com o envelhecimento da população, que é ligado a uma taxa menor de fecundidade, é natural que se diminua o número de moradores por domicílio. No passado, havia uma quantidade maior de famílias constituídas de um casal com filhos e normalmente eram muitos filhos. Hoje em dia, houve queda nesse tipo de arranjo familiar, com aumento de participação de outros arranjos, como casal sem filhos, mãe solo e unipessoais. Quando há casais com filhos, a quantidade é menor, em geral um ou dois. Ou seja, houve um aumento no número de arranjos com menos pessoas”, explica.

Com informações da assessoria

Fonte: IBGE

Revisora Vanessa Santos

Ilustração Marcus Reis

Leia mais: Após recolhimento de votos nesta quinta, sessão de julgamento é adiada por Moraes novamente  

Fique ligado em nossas redes

Você também pode gostar

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img

Últimos Artigos

- Publicidade -