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sexta-feira, julho 5, 2024

Randolfe, Wagner e Dino defendem Lula após fala sobre Moro e operação da PF

Em entrevista na terça-feira, Lula disse que queria “f….” Moro quando estava na prisão. Já na quarta, 22/3, a PF divulgou operação em que o ex-juiz da Lava Jato era um dos alvos, o que para muitos opositores os fatos poderiam estar ligados ao presidente

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Depois de senadores da oposição manifestarem apoio a Sergio Moro (União-PR), alvo de um plano do PCC que foi desarticulado nesta quarta-feira, 22/3, pela Polícia Federal, dois parlamentares da base do governo apareceram para defender o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após ele falar durante uma entrevista que queria “f….” Moro quando estava na prisão. Os senadores que defenderam Lula foram Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jaques Wagner (PT-BA).

Além deles, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino também afirmou ser criminosa a acusação ou tentativa de relacionar a fala do presidente a uma operação que ocorre há mais de dois meses.

Líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) prestou solidariedade a Moro e disse que o governo tem “interesse” em conhecer e debater a proposta do ex-juiz federal para endurecer o o combate ao crime organizado.  Apesar de dizer que “não diria” o que Lula disse sobre ele em uma entrevista nesta terça-feira, 21/3, Wagner também quis apresentar um contraponto.

“Não devemos perder o foco. Devemos aproveitar o fato e comemorar a eficiência da polícia federal, a postura do governo e a postura do presidente Lula como democrata e respeitador do direito e da vida das pessoas humanas e teve uma postura que não faz favor – cumpre sua obrigação”, disse. “Nem sempre foi assim, mas ele faz sua obrigação de fazer uma polícia não do presidente, mas não da sociedade civil como tem de ser.”

Em seguida, o líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apelou a um discurso mais incisivo. “O senhor, já ao assumir o mandato de senador da República, tinha ciência das providências e investigação que estavam em curso pela Polícia Federal”, disse, a Moro. “Aliás, senador Moro, ainda bem que voltamos a ter no brasil uma Polícia Federal que é instituição do Estado brasileiro e não aceita interferência política, outrora denunciada por vossa excelência.”

Mau-caratismo

Já o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que as acusações é mau-caratismo com a tentativa de politizar a operação da Polícia Federal.

“Eu fico espantado com o nível de mau-caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria, tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo, disse o ministro complementando que é uma narrativa escandalosa querer associar a fala de Lula à operação, em que Moro era um dos alvos do PCC.

 

“Nós estamos vendo em redes sociais uma narrativa escandalosamente falsa de que haveria uma relação entre entrevistas ou declarações do senhor presidente da República com estes planejamentos. Isso é um disparate, uma violência e nós não aceitamos isso”, completou.

Leia mais: Lula diz que pensava em ‘f… o Moro’, que rebate: ‘se vingando da população brasileira’

 

Da Redação com informações g1 e O Antagonista

Fotos: Divulgação

Revisão textual: Érica Moraes

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