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sábado, novembro 23, 2024

TSE inclui minuta apreendida na casa de Anderson Torres em ação contra Bolsonaro na Corte Eleitoral 

Pedido de inclusão da minuta foi feito pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) no processo aberto na Corte no ano passado para apurar a legalidade do encontro de Bolsonaro com embaixadores para questionar a lisura da votação eletrônica

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O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, autorizou nessa segunda-feira, 16/1, a inclusão da minuta apreendida na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em uma ação de investigação eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O pedido de inclusão foi feito pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) no processo aberto na Corte no ano passado para apurar a legalidade do encontro de Bolsonaro com embaixadores para questionar a lisura da votação eletrônica. 

Na decisão, Gonçalves afirma que a minuta pode ter relação com os fatos investigados no processo. 

“Constata-se, assim, a inequívoca correlação entre os fatos e documentos novos e a demanda estabilizada, uma vez que a iniciativa da parte autora converge com seu ônus de convencer que, na linha da narrativa apresentada na petição inicial, a reunião realizada com os embaixadores deve ser analisada como elemento da campanha eleitoral de 2022, dotado de gravidade suficiente para afetar a normalidade e a legitimidade das eleições e, assim, configurar abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação”, argumentou o ministro. 

Além da inclusão da minuta, o ministro deu prazo de cinco dias para a defesa de Bolsonaro se manifestar no processo.

Sem prazo – Ainda não há prazo para julgamento da ação, que pode terminar com a condenação à inelegibilidade do ex-presidente. 

“Minuta do golpe” – A minuta foi encontrada pela Polícia Federal após a apreensão realizada na casa de Anderson Torres em Brasília. Ao comentar o caso nas redes sociais, antes de se entregar à PF, Torres disse que o “documento foi vazado fora do contexto”. 

Torres está preso em Brasília desde o último sábado, 14/1, após os ataques de vandalismos ocorridos no dia 8 de janeiro, e por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

 

Da Redação com informações Agência Brasil

Foto: Marcos Corrêa / PR

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