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segunda-feira, julho 8, 2024

Justiça do DF inicia mutirão de audiências de custódia de bolsonaristas radicais presos por ataques terroristas 

De acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao todo, 1.418 pessoas permaneciam presas até quarta, após serem detidas no acampamento e nos atos terroristas

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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) começou, nesta quarta-feira, 11/1, um mutirão para fazer audiências de custódia dos bolsonaristas radicais presos durante os ataques terroristas aos três poderes e no acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, no domingo, 8/1. Segundo o Tribunal de Justiça, as audiências são realizadas de forma virtual, das 8h às 19h, e ocorrerão também aos finais de semana.

Na quarta-feira, a corte previa a realização de 64 audiências. Já para esta quinta-feira, a expectativa é de que 213 pessoas sejam ouvidas. Questionado, o tribunal não informou quantas pessoas permanecem presas e quantas foram liberadas nas audiências.

De acordo com um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao todo, 1.418 pessoas permaneciam presas até quarta, após serem detidas no acampamento e nos atos terroristas. Elas passaram por exame no Instituto Médico Legal (IML) e foram encaminhadas para o Complexo da Papuda ou para a Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia.

Detidos – Nesta quarta, a Polícia Federal terminou de ouvir os bolsonaristas detidos no ginásio da Academia Nacional da corporação. De acordo com a PF, 684 pessoas foram soltas.

A corporação liberou idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças, “por questões humanitárias”.

No ginásio da PF, os detidos passaram por uma triagem e foram submetidos aos procedimentos da polícia judiciária. Depois, passaram a ser apresentados à Polícia Civil do DF, responsável pelo encaminhamento dos detidos ao Instituto Médico Legal (IML) e, posteriormente, ao sistema prisional.

AtaquesAs pessoas detidas e que participaram das audiências de custódia são suspeitas de depredação dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do STF, no último domingo, onde obras de arte, equipamentos de informática e móveis dos locais ficaram destruídos após a invasão.

Depois dos ataques, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pediu o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) pelo menos de 90 dias. Além de decretar a prisão do ex-ministro de Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.

 

Da Redação com informações g1

Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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