Nesta sexta-feira, 6/1, o acampamento montado em frente à 4ª Região Militar do Exército, em Belo Horizonte, por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não aceitam o resultado das eleições deste ano, foi retirado pela Guarda Municipal, com ajuda da Procuradoria-Geral do Município e da Subsecretaria Municipal de Fiscalização.
Os manifestantes contrários ao resultado das eleições presidenciais estavam no local desde o dia 31 de outubro. Barracas e gradis foram instalados em meia pista da principal avenida que dá acesso à Região Oeste da cidade.
Havia cerca de 100 bolsonaristas no local no momento da ação. Chorando e rezando, alguns decidiram acompanhar os trabalhos, mas a maioria foi embora. Mais tarde, um grupo chegou a fechar a avenida novamente, na tentativa de impedir a ação da Guarda Municipal.
A ação da Prefeitura de Belo Horizonte aconteceu um dia após um fotógrafo do jornal “Hoje em Dia” ter sido agredido enquanto registrava o acampamento.
Segundo o jornal, o fotógrafo foi perseguido enquanto fazia fotos de longe. Ele chegou a se esconder atrás de um carro, mas foi arrastado pelo chão e agredido com socos e pauladas. Ainda de acordo com o veículo, a câmera usada por ele foi levada pelos agressores, e as lentes, destruídas.
O diretor executivo do jornal, Rodrigo Cheiricatti, disse em nota que o veículo “repudia a agressão covarde praticada por um grupo de pessoas” contra um de seus repórteres fotográficos.
Além das barracas, banheiros químicos e até um sofá foi retirado do local.
—-
Da Redação com informações do G1