O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva escalou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, para dar início ao processo de transição de governo. Nessa segunda-feira, 31/10, o coordenador da campanha petista, Edinho Silva, teve uma conversa por telefone com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. No telefonema, ele informou que a dirigente petista será responsável por fazer os primeiros contatos com a atual gestão e combinar os primeiros encontros.
No processo de transição, cabe à Casa Civil nomear os integrantes da nova gestão que terão acesso ao banco de informações e à estrutura de governo. A Lei 10.609/2002 garante ao candidato eleito o direito de constituir uma equipe com 50 cargos especiais de transição governamental.
A partir do segundo dia útil após a data do turno que decidiu as eleições presidenciais, neste caso, a partir desta terça-feira, 1º/11, devem começar os trabalhos. A lei que busca organizar o processo de transição governamental foi promulgada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, em 2002.
A presidente do PT também ficou com a missão de articular encontros de Lula com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), do senado, Rodrigo Pacheco (PSD), além da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber. A agenda de Gleisi Hoffmann, na primeira semana após a vitória do PT, inclui ainda uma reunião com presidentes de partidos.
Orçamento – Além da articulação para a transição, Lula também ordenou aos coordenadores de campanha que façam um diagnóstico do orçamento, construído pela atual equipe econômica, para 2023.
O objetivo principal é entender como garantir a continuidade do Auxílio Brasil de R$600 e outros benefícios concedidos pelo governo, como o vale combustível para caminhoneiros.
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Da Redação com informações da CNN
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