O mês de Outubro é dedicado também à atenção à saúde mental, com o intuito de estimular o debate sobre as práticas relacionadas ao tema. E, na esteira dessa demanda nacional cada vez mais crescente, o deputado estadual Roberto Cidade (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), chama atenção para a Lei nº 4.876/2019, de sua autoria, que criou a política de diagnóstico e tratamento de depressão na rede pública de saúde.
“Não é à toa que a depressão é chamada de mal do século. São milhões de pessoas no mundo que sofrem com ela, que, muitas vezes, não sabem a quem recorrer. E o pior, são vistas com desdém por quem não entende do assunto. A Lei vem justamente para auxiliar essas pessoas, uma vez que o papel do Estado é promover a saúde da população. Que possam, cada vez mais, falar sobre o diagnóstico e o tratamento das doenças mentais”, destacou.
Dia Mundial da Saúde Mental – O Dia mundial da saúde mental, 10 de outubro, foi instituído em 1992 pela Federação Mundial de Saúde Mental. A data busca estimular o debate sobre as práticas relacionadas à saúde mental. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 720 milhões de pessoas sofrem com doenças mentais em todo o mundo, o que corresponde a aproximadamente 10% de toda a população mundial.
No Brasil, entre as dez maiores causas de afastamento do trabalho, cinco são por conta de transtornos mentais, como depressão e ansiedade, de acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
No primeiro ano da pandemia de Covid-19, de acordo com um resumo científico divulgado pela OMS, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%. Conforme o resumo, a pandemia afetou a saúde mental de jovens, que correm um risco desproporcional de comportamentos suicidas e automutilação.
O resumo aponta ainda que as mulheres foram mais severamente impactadas do que os homens e que pessoas com condições de saúde física pré-existentes, como asma, câncer e doenças cardíacas, eram mais propensas a desenvolver sintomas de transtornos mentais.
“Precisamos difundir a informação, garantir o acesso ao diagnóstico e ao tratamento de doenças emocionais. É preciso desmistificar que depressão é mi, mi, mi ou falta de Deus. Depressão é uma doença metal e, como toda doença, precisa ser tratada”, disse.
Em Manaus, os atendimentos podem ser feitos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Locais e horários de atendimento:
- CAPS III Benjamin Matias Fernandes – Av. Maneca Marques, 1916- Parque 10 – Acolhimento (atendimentos de primeira vez): segunda a sexta-feira, 8h às 17h;
- CAPS III Álcool e Drogas Dr. Afrânio Soares – Av. Ephigênio Sales, nº5, Aleixo – Acolhimento (atendimentos de primeira vez): segunda a sexta-feira, 8h às 17h;
- CAPS Infantojuvenil Leste – Avenida Adolpho Ducke, 1221, Conjunto Acariquara, Coroado – Funcionamento: segunda à sexta-feira, 7h às 17h;
- CAPS Infantojuvenil Sul – Rua Santa Catarina, nº 3 – Parque das Laranjeiras – Funcionamento: segunda à sexta-feira, 7h às 17h.
—
Da Redação com informações da assessoria de imprensa
Foto: Divulgação