O Alto-Comando do Exército se reuniu no Quartel-General da Força, em Brasília, e decidiu respaldar os resultados das eleições nacionais, quaisquer que sejam. “Quem ganhar, leva”, diz a frase divulgada para as tropas após o encontro que ocorreu no mês passado.
A Reunião do Alto-Comando do Exército (Race), que contou com 16 oficiais-generais de grande influência, indicou que o Exército deve seguir os ritos de reconhecimento do vencedor das eleições que se iniciam após o anúncio dos resultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com uma apuração feira pelo Estadão, após a divulgação da opinião dos oficiais, comandantes das Forças Armadas teriam passado a evitar o endosso às teorias conspiratórias sobre as urnas e buscaram se afastar da auditoria das eleições requerida pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao que definiram como “trabalho técnico”, a auditoria das Forças Armadas deve se limitar a realizar testes de integridade das urnas e a checagem amostral do somatório através de boletins de urna.
Em sala do Ministério da Defesa, os militares pretendem divulgar no próprio domingo, 2/10, os resultados dos testes de integridade de 641 urnas, das quais 56 já trabalham com uso de biometria. Em relação à apuração amostral de boletins de urna, os dados serão de apenas 400 urnas.
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Da Redação com informações do Estadão
Foto: Divulgação