Durante o debate realizado na noite desta quinta-feira, 29/9, promovido pela rede Globo, os candidatos à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Simone Tebet (MDB) fizeram uma “dobradinha” e apresentaram, cada um, propostas para a melhoria do clima no país.
Lula começou questionando Tebet sobre a questão climática e o que ela faria para favorecer o Brasil, Tebet aproveitou para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro (PL). A candidata destacou, ainda, que o agronegócio é quem coloca comida barata na mesa e que as mudanças climáticas causaram um prejuízo de R$ 60 bilhões, o que encareceu o preço dos alimentos e defendeu a venda de créditos de carbono para outros países em dólar.
“Nada é por acaso nessa vida. Acabei de falar de mudanças climáticas com o atual presidente da República e mais uma vez ele vem com inverdades, ele fala de questões que não conhece ou simplesmente que não se importa. Quando nós falamos de meio ambiente e questões climáticas estamos falando de vidas. No meu governo é desmatamento ilegal zero, nós vamos devolver lá para a Amazônia, para os biomas brasileiros, os órgãos de fiscalização e controle para que protejam as nossas matas, os nossos rios. Nós vamos mostrar que não é meio ambiente ou agronegócio… é meio ambiente e agronegócio, é natureza e desenvolvimento”, pontuou Tebet.
Em retorno para Lula, o candidato disse que teve a responsabilidade de evitar a emissão de 36.9 a emissão de gás carbônico. “Nós vamos proibir terminantemente o garimpo ilegal. Não é preciso nenhum cidadão do agronegócio invadir a Amazônia ou o Pantanal. Quando eu era presidente as pessoas queriam plantar cana no Pantanal e eu não deixei, porque nós temos 30 milhões de terras degradadas que você pode utilizar para plantar o que você quiser sem precisar derrubar uma árvore e fazer uma agricultura de baixo carbono, que é o que o Brasil precisa”, destacou Lula.
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Da Redação
Foto: Reprodução Rede Globo