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sexta-feira, novembro 22, 2024

Roraima: ‘Abandono que custa vidas’, diz Romero Jucá sobre comunidades indígenas de Roraima que estão esquecidas

Situação das comunidades indígenas de Alto Alegre é um exemplo de como está o interior do Estado. E esse abandono por parte do Governo custa vidas. Segundo o diretor da Unidade de Saúde da Comunidade da Barata, Marques Miguel, falta a estrutura básica para cuidar da saúde dos moradores

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Em visita ao município de Alto Alegre, o time MDB RR constatou que as comunidades indígenas, não só da localidade, mas do estado de Roraima, passam por momentos difíceis. E quem diz isso são as próprias lideranças. Em Alto Alegre, a equipe conversou com os tuxauas locais.

No encontro, ocorrido recentemente, eles falaram sobre a ausência do Governo do Estado. Segundo os relatos, o resultado desse abandono são as péssimas condições das estradas e da saúde, por exemplo, que tornam mais difícil a vida nas comunidades indígenas de Roraima.

Conforme o professor Rubens Avelino, da Comunidade da Barata, a educação também está ruim e hoje, as escolas estaduais estão abandonadas. “Eu sou professor desde 1993 e a gente nunca passou por um momento tão difícil. Então, nós pedimos que olhem não só a educação, mas também a saúde e a nossa agricultura. Porque a gente precisa de atenção”.

Da mesma forma, a Tuxaua Sara Pereira que é da região do Tabaio e do Pium, falou que os alunos sofrem com a atual situação. “A gente tem escola que funciona. Mas, somos nós mesmos que fazemos, tiramos palha. E às vezes, nós compramos o remédio para as nossas crianças, para a nossa população. Várias vezes, a gente teve que fretar um carro para pegar o material ou o remédio. Então, isso é muito triste”.

Abandono – A situação das comunidades indígenas de Alto Alegre é um exemplo de como está o interior do Estado. E esse abandono por parte do Governo custa vidas. Segundo o diretor da Unidade de Saúde da Comunidade da Barata, Marques Miguel, falta a estrutura básica para cuidar da saúde dos moradores.

“Eu conheço a saúde de todo o Estado. E, há três anos eu vejo que falta a ambulância, não tem funcionário e nem o remédio. Lá atrás, a fala do governador era ‘Dinheiro tem, falta gestão’. Mas, outro dia a ambulância foi daqui para Boa Vista saindo fumaça e não chegou lá. Então, eu peguei o meu carro e levei o paciente. Ou seja, a situação é muito difícil”.

Já o Tuxaua Leandro Guilherme, da comunidade do Raimundão, perdeu o irmão que foi picado por uma cobra. Sem o serviço na comunidade e sem a estrada, o socorro demorou.

“Eu perdi o meu irmão no ano passado. Ele foi picado por uma cobra cascavel. Mas, para levar ele daqui para o Alto Alegre, foram mais de seis horas porque não tem estrada. E aí, infelizmente, meu irmão veio a óbito depois de duas semanas na UTI. Então, essa é a nossa realidade”.

Da mesma forma que as outras lideranças, ele acredita que o Time MDB RR pode melhorar a vida das comunidades indígenas. “Eu vim aqui porque acredito na esperança e na verdade. Então, eu tenho esperança de somar com vocês. Para a gente mudar e dar o atendimento que as nossas comunidades indígenas precisam”.

Necessidade – Para o candidato ao Senado, Romero Jucá, é preciso ter urgência para melhorar a necessidade dos serviços públicos nas comunidades indígenas. No Senado Federal, por exemplo, Jucá ajudou a criar o projeto que levou gado para todas as comunidades indígenas de Roraima.

Romero Jucá trouxe os recursos para a construção da escola infantil e da unidade básica de saúde na Comunidade Raimundão. Assim também, a Comunidade da Barata recebeu a luz de Led.

“Os nossos indígenas têm pressa para melhorar de vida. Isso porque a cada dia que passa, as dificuldades só aumentam. Eu sinto muito pelo sofrimento de vocês. E por isso, quero voltar a ser a voz em Brasília que trabalha pelos nossos indígenas e por toda a população do Estado”, disse.

Já a candidata ao Governo Teresa Surita, tem experiência na parceria com os povos indígenas. Como prefeita de Boa Vista, ela criou ações que melhoraram a educação, a infraestrutura e a produção das comunidades na capital. Agora, ela vai levar esse trabalho para todo o Estado.

“É muito triste ouvir esses relatos porque os nossos indígenas precisam de atenção e cuidado. Então, a política deve ser feita para melhorar a vida das pessoas. Eu fiz isso como prefeita de Boa Vista e sei que tenho a capacidade de levar esse trabalho para todo o Estado”, destacou Surita.
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Da Redação com informações da assessoria 

Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

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