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sexta-feira, novembro 22, 2024

Plenário vazio e discussão sobre recesso parlamentar tem ‘alfinetada e troca de farpas’ entre parlamentares

Sessões plenárias na CMM encerraram nesta quarta-feira, e o recesso parlamentar começa a partir do sábado, 16/7. Os trabalhos devem retornar por volta das primeiras semanas de agosto

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A última sessão antes do recesso parlamentar da Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi marcada, pelo segundo dia consecutivo, com os vereadores deixando o plenário da Casa Legislativa vazio. Logo na abertura dos trabalhos desta quarta-feira, 13/7, apenas 20 deles haviam registrado presença no telão do plenário, porém ao longo da sessão a maioria das bancadas dos respectivos parlamentares foram ficando vazias. O mesmo esvaziamento em sessão ocorreu nessa terça-feira, 12/7, conforme noticiou o Portal O Convergente.

As sessões plenárias na CMM encerraram nesta quarta-feira, e o recesso parlamentar começa a partir do sábado, 16/7. Os trabalhos devem retornar por volta das primeiras semanas de agosto, mas as atividades internas Casa devem seguir sem interrupções.

Durante a sessão, o tema do recesso rendeu algumas alfinetadas e trocas de farpas entre os parlamentares. O recesso parlamentar foi bastante combatido pelo vereador Rodrigo Guedes (Republicanos), que no ano passado entrou com requerimento para o cancelamento do recesso, que dura cerca de 15 dias corridos, entre o período de julho e agosto, porém, o documento não foi aceito e o recesso continua a acontecer neste período.
Durante seu discurso na bancada da Casa nesta quarta-feira, Guedes disse não concordar com estas regalias concedidas aos parlamentares, destacando que a população não tem estes mesmos direitos.

“Eu quero dizer de uma forma muito clara, que eu lamento de verdade, lamento que aqui a gente tem recesso no meio do ano. Ano passado eu protocolei um projeto de emenda a Lomam [Lei Orgânica do Município de Manaus] para acabar com o recesso parlamentar no meio do ano, mas infelizmente esse projeto só teve três assinaturas. Eu acho que tem que acabar”, disse o vereador.

Quem não concordou com a fala de Guedes foram os vereadores Sassá da Construção Civil (PT), Jaíldo dos Rodoviários (PCdoB), Raulzinho (PSDB), Alan Campelo (PSC) e outros, que afirmaram que vão às ruas desenvolver seus trabalhos, alegando que para eles não há recessos.

Tanto Sassá quanto Jaildo Oliviera alfinetaram indiretamente o vereador Rodrigo Guedes por seu posicionamento contrário ao recesso. Sassá chegou a dizer que vai continuar atuando e que tem parlamentar que se colocar o “pé na lama é capaz de o pé cair”, querendo dizer que este Guedes não caminha nas ruas.

Já Jaildo, disse que alguns “colegas tem mania de fiscalizar os demais vereadores” e que isso é uma vergonha e uma baixaria, e que tem feito seu papel como corregedor da Casa. “Não dá para jogar todo mundo na manja e dizer que todos são irresponsáveis”, disse Jaildo.

 

Da Redação

Foto: Reprodução

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