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sexta-feira, julho 5, 2024

Em entrevista, Ciro Gomes diz que aceitaria Simone Tebet como vice em sua chapa por ela ser ‘diferente’

Ainda na entrevista, o ex-ministro comentou que a senadora do MDB está sendo traída pela sigla e que o ex-presidente Lula é quem está comandando a traição

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O pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes (PDT), acenou com a possibilidade de ter a senadora Simone Tebet (MS), pré-candidata do MDB, como vice em sua chapa na disputa de 2022. Para Ciro, a senadora é uma pessoa “diferente” e está sendo “traída pelo próprio partido”. A fala do ex-ministro foi feita nesta quinta-feira, 12/5, durante entrevista à Rádio Bandeirantes, quando foi questionado sobre qual pré-candidato da terceira via aceitaria ter em sua chapa.

“Eu tenho uma pessoa dessas aí (da terceira via) que eu respeito muito. Ela é diferente. Ela não é uma viúva do bolsonarismo igual o (João) Doria. Ela é uma pessoa que acho que vai ter um papel importante, que é a Simone Tebet”, disse Ciro.

Ciro Gomes ainda disse durante a entrevista que Tebet está sendo traída dentro do MDB e que o pré-candidato ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva é quem está corrompendo à sigla para apoiá-lo nesta corrida eleitoral.

“Simone Tebet está sendo traída pelo próprio partido porque o Lula está corrompendo. Já está acertado com Eunício Oliveira e o Renan Calheiros, os mesmos do esquema do escândalo do Petrolão”, emendou o pedetista, numa referência às articulações do senador Renan Calheiros (AL) e do ex-senador Eunício Oliveira, do MDB, em torno da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Nessa quarta-feira, 11/5, os presidentes dos partidos da terceira via – PSDB, MDB e Cidadania – deram demonstração de sobrevida ao projeto de candidato único, ao definirem que o nome de consenso será definido a partir da análise conjunta de pesquisas quantitativas e qualitativas encomendadas pelas legendas. Hoje são considerados pré-candidatos do grupo ao Planalto: Simone Tebet e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).

Ciro voltou a afirmar que se manterá na disputa até o fim. “O sistema me quer ver expelido. Ele não quer nem que eu tenha direito de falar. Exigem todo dia que eu tire a minha candidatura”, disse. Nessa quinta-feira, em rede social, o ex-ministro argumentou que, sem sua candidatura, a polarização aumentaria no momento em que Lula “estagnou” e Bolsonaro se sustenta nas pesquisas de intenção de votos para a Presidência.

Para o pré-candidato do PDT, tanto Lula quanto Bolsonaro vivem em uma “estrutura de mutualismo”, já que os dois políticos se “protegem” e se beneficiam da polarização. “O sistemão ganhou o Lula, então Lula e Bolsonaro estão protegendo o outro porque os dois garantem o mesmo tipo de modelo econômico e a mesma governança política”, afirmou.

 

Da Redação com informações do UOL

Fotos: Divulgação

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