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segunda-feira, maio 26, 2025

TRE-AM mantém cassação do prefeito de Codajás, Antônio Ferreira, e município deverá passar por nova eleição

Além de Antônio Ferreira, o seu vice, Cleucivan Gonçalves Reis (Avante) também foi cassado. A decisão de hoje, mantém as cassações proferidas em outubro de 2021 pela Corte, pela prática de abuso de poder econômico, decorrentes de corrupção eleitoral, e captação ilícita de recursos nas eleições de 2020

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Nesta quinta-feira, 5/5, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) manteve a cassação do prefeito do município de Codajás, Antônio Ferreira dos Santos, o “Tonho” (PP), pela prática de abuso de poder econômico, decorrentes de corrupção eleitoral, e captação ilícita de recursos nas eleições de 2020. Além de Antônio Ferreira, o seu vice, Cleucivan Gonçalves Reis (Avante), também foi cassado. A decisão mantém as cassações proferidas em outubro de 2021 pela Corte.

Com a nova decisão, o município deverá passar por outra eleição para a escolha do substituto de “Tonho”, em data a ser definida pelo TRE. Enquanto não ocorre um novo pleito no município, quem assume a Prefeitura, neste momento, é o presidente da Câmara Municipal de Codajás, o vereador Cleberton Marques Antunes, o “Betinho” (PROS).

Denúncia – A denúncia que deu início a cassação de “Tonho” e de Cleucivan foi feita pelo seu adversário político, o engenheiro Miquéias Paz de Carvalho (MDB), que reuniu provas contra o coordenador de campanha de Antônio Ferreira, na época das eleições de 2020, o Jozenilson Pontes, mais conhecido como “Carequinha”, levantou mais de R$ 70 mil em espécie junto a comerciantes locais, para comprar bens destinados à corrupção eleitoral, como ranchos e telhas.

Na ocasião, a Justiça Eleitoral ainda chegou a apreender 233 cestas básicas que estavam sendo distribuídas por “Carequinha” e pelo vice-prefeito, Cleucivan Gonçaves.

CassaçãoNo dia 7 de outubro de 2021, foi proferida as cassações do prefeito e de seu, pelo titular da 7ª Zona Eleitoral de Codajás, juiz Geildson de Souza Lima, que pediu ainda, que tanto Tonho quanto Cleucivan fiquem inelegíveis por oito anos.

 

Da Redação

Foto: Divulgação

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