Durante discurso realizado na manhã desta segunda-feira, 2/5, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), afirmou que aliados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) querem se eleger para “acabar” com a Zona Franca de Manaus (ZFM).
Na ocasião, o prefeito estava acompanhado do governador Wilson Lima (União Brasil), durante visita ao canteiro de obras do ‘Asfalta Manaus’, no bairro Alvorada, zona Centro Oeste da capital amazonense.
“O pior ministro da economia de todos os tempos se chama Paulo Guedes. Abram os olhos. Temos a maior inflação em muito tempo, o pior índice de desemprego, o ovo é R$0,50, o pão é R$0,50, a conserva é R$15, a gasolina é quase R$8, o gás está mais de R$110, a energia está cara, e sabe qual o culpado para esse imbecil do Paulo Guedes? a Zona Franca que significa menos de 0,9% do PIB brasileiro”, destacou David.
Sem citar nomes o prefeito ainda disparou contra os aliados de Bolsonaro no Amazonas. “Tem gente que quer se eleger com o voto dos amazonenses para acabar com a Zona Franca. Eu vou falar em todos os bairros e ruas que for, vou falar contra essa gente que está querendo levar minha cidade à fome. Não tem conversa, não tem papo, é judiciário”, afirmou.
Conversa com líderes religiosos – Entre as lideranças que compõem o arco de apoio ao presidente da república estão as autoridades religiosas com grande concentração de eleitores em suas igrejas. Em relação a isso, David — que também é evangélico — revelou que está dialogando com pastores sobre as ações do Governo Federal. Ele disse acreditar que Bolsonaro estaria sendo enganado e reforçou as criticas ao ministro da economia, Paulo Guedes. Para o prefeito, os pastores devem alertar Bolsonaro.
“Os líderes evangélicos que conversei tem que atuar como o profeta Natan agiu com o rei David, O verdadeiro amigo fala o que é preciso ouvir, não o que se quer ouvir”, disse, ao ressaltar que o governo federal não investiu no asfaltamento da cidade e não está defendendo os empregos no Amazonas. “Aqui não tem leso. Ele teve 67% dos votos aqui (Manaus), temos que cobrá-lo. Tem gente que fica aplaudindo o fim dos empregos no próprio Estado”, destacou.
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Da Redação com informações da Redação AM
Foto: Dhyeizo Lemos/Semcom
