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sábado, maio 31, 2025

‘Na questão da política nada substitui a presença’, diz Saullo Vianna em entrevista ao O Convergente

Na entrevista do quadro “Debate Político”, do Portal O Convergente, o parlamentar, que está em seu primeiro mandato como deputado estadual, falou sobre sua vida política, as dificuldades enfrentadas pela população no Amazonas e não descartou disputar uma vaga como deputado federal no pleito deste ano, mas afirmou que apenas nas convenções partidárias isso deve ser oficializado

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Vida política, eleições 2022, projetos e propostas voltadas para a população foram alguns dos assuntos debatidos com o deputado estadual Saullo Vianna (PTB), durante o quadro “Debate Político”, do Portal O Convergente, nesta terça-feira, 22/3. Na entrevista, o parlamentar que está em seu primeiro mandato, não descartou disputar uma vaga como deputado federal nas eleições deste ano, mas afirmou que apenas nas convenções partidárias essa questão deve ser oficializada.

Antes de falar sobre o assunto, Vianna afirmou que na política existe muito dinamismo e disse que muitas coisas dependem de uma construção feita no decorrer do tempo.

“Na política, diferente do que as pessoas pensam, a gente não manda no nosso destino. Ela é muito dinâmica. Não adianta eu querer ser candidato se eu não tiver construído a viabilidade do projeto para determinado cargo. Eu tenho trabalhado, desde o início do mandato muito focado para me dedicar, para retribuir toda a confiança que me foi dada em 2018”, explicou.

Ao ser questionado sobre suas pretensões políticas para este pleito, ele disse que os partidos hoje, por conta de algumas mudanças nas regras eleitorais, têm muita dificuldade em encontrar nomes viáveis para uma eleição de deputado federal, mas afirmou que já foi convidado para ser pré-candidato à Câmara dos Deputados.

“Como diminui muito a quantidade de chapas, você precisa ter chapas fortes para atingir pelo menos o coeficiente eleitoral. Nessa construção, eu recebi o convite para ser candidato a deputado federal, e estamos fazendo um trabalho nesse sentido, mas isso é algo que só vai se consolidar nas convenções”, afirmou.

Mandato – Eleito em 2018 com 27.880 mil votos, o deputado falou sobre sua atuação no primeiro mandato e destacou a importância de conhecer bem o Estado para focar nas reais demandas da população.

“A função de político, se você realmente se entregar, tem atividade diariamente todas as horas. A demanda é muito grande, mas é algo que eu faço com muito amor. Eu tenho um prazer de ser representante do Estado do Amazonas. No início, eu não tinha noção do que seria e hoje eu já tenho um pouco da noção do que é, da responsabilidade, das obrigações que a gente tem com a população e é o que eu tenho feito com muito carinho, persistência, para que a gente possa retribuir tudo o que nos foi dado. A confiança que nos foi dada pelo povo”, pontuou.

Na entrevista, o parlamentar ressaltou também algumas ações que fez, tanto no combate a pandemia, como em outras áreas que pudessem atender a melhoria da população do Estado. Áreas essas, que segundo ele, só são possíveis de serem identificadas quando se conhece o estado em que se atua de forma completa.

“Eu me dediquei ao longo desses três anos para conhecer o meu estado. Desde o início do nosso mandato eu comecei a percorrer o Estado do Amazonas, para que a gente possa realmente conhecer a necessidade das pessoas. No meio disso, veio a pandemia e ficamos impossibilitados de fazer esse trabalho, mas logo depois que a pandemia começou a diminuir, eu continuei. Eu digo muito que posso falar com propriedade de algo que eu conheço. E na questão da política nada substitui a presença. É fundamental e eu melhorei muito a qualidade das minhas emendas por justamente ter tido essa oportunidade de ter conhecido os municípios”, garantiu.

Durante o debate, o deputado falou sobre os bastidores das eleições deste ano e o período de federações partidárias, destacando as mudanças que a legislação eleitoral trouxe para o pleito de 2022.

“A legislação eleitoral mudou totalmente para o ano de 2022. A regra eleitoral é diferente e tem esse novo instrumento que são as federações partidárias. Elas são diferentes das coligações. As coligações eram para aquela eleição em questão apenas, agora mudou. As federações têm que ter um mínimo de quatro anos. O partido que se federar para 2022 obrigatoriamente estarão juntos em 2023 e vai durar até 2026. Então ainda tem muitas dúvidas em relação a isso. Existem partidos que tem interesse de se federar, mas quando chega na hora de se fazer as composições, estado por estado, existe alguns obstáculos”, explicou ele ao exemplificar o que tem ocorrido com o PT em alguns estados do Brasil.

Confira a entrevista completa:

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Por Izabel Guedes

Foto: Fabrício Aguiar

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