O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para se pronunciar sobre o ataque russo à Ucrânia. Na publicação em sua conta no Twitter, o chefe do Executivo afirmou estar “totalmente empenhado” em proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia. Segundo ele, a embaixada em Kiev está “aberta e pronta a auxiliar” os cidadãos brasileiros no território ucraniano.
“Estou totalmente empenhado no esforço de proteger e auxiliar os brasileiros que estão na Ucrânia. Nossa Embaixada em Kiev permanece aberta e pronta a auxiliar os cerca de 500 cidadãos brasileiros que vivem na Ucrânia e todos os demais que estejam por lá temporariamente”, diz a publicação.
Na postagem Bolsonaro, que se limitou a dar uma opinião sobre os fatos, disse ainda que caso os brasileiros “necessitem de auxílio para deixar a Ucrânia, devem seguir as orientações do serviço consular da Embaixada e, no caso dos residentes no leste, deslocar-se para Kiev assim que as condições de segurança o permitam”.
Confira:
Mais cedo, sem fazer referência aos ataques de tropas russas à Ucrânia, Bolsonaro disse, em um evento no município de São José do Rio Preto, que “comunismo é um fracasso, socialismo é uma desgraça.” A frase foi dita durante discurso do presidente na inauguração de obras de duplicação da rodovia Transbrasiliana.
Na semana passada, o presidente se reuniu com o presidente da Rússia,Vladimir Putin, a quem manifestou “solidariedade” em relação à crise com a Ucrânia. Encontro esse que estimulou uma “cobrança” de posicionamento do presidente em relação ao confronto.
Pronunciamento – Mais cedo, após pressão de líderes mundiais, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota à imprensa em que afirma que acompanha, “com grave preocupação”, a deflagração de operações militares da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.
“O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil”, disse um trecho da nota.
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Da redação com informações do Estadão e Agência Brasil
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