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segunda-feira, julho 8, 2024

Vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-AM afirma que é preciso ‘combater de forma efetiva o abuso e a perseguição contra a mulher’

Durante a entrevista no quadro “Letícia Barbosa Conversa”, do Portal O Convergente, a vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM), advogada Amanda Praia, falou sobre a representação feminina na política

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A Reforma Política, os desafios da mulher e a importância da representatividade feminina na política foram temas discutidos com a vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB-AM), advogada Amanda Praia, no quadro “Letícia Barbosa Conversa”, do Portal O Convergente, desta quinta-feira, 17/2.

Durante a entrevista, a advogada Amanda Praia contou como começou a sua trajetória profissional. “A trajetória começa muito antes da faculdade, ela começa quando a gente analisa as opções daquilo que a gente vai querer ser. Então, eu fiz minha faculdade de História, mas eu me encontrei no Direito. Justamente por ter essa oportunidade de agir de forma efetiva nas causas que envolve a sociedade”, ressaltou.

Na oportunidade, a vice-presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB-AM também salientou sobre a Reforma Política e a importância da representatividade feminina na política.

“Nosso cenário em relação ao feminino ainda é triste, porque o eleitorado feminino ainda é mais de 50% dos eleitores no total, em Manaus. Nós temos em média de 52,8% eleitoras mulheres, mas mesmo assim, os cargos de comando, os cargos majoritários são compostos em sua maioria por homens. Tem a Lei do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que cota 30% para mulheres nas eleições, mas mesmo assim, não atende as demandas que a nossa classe precisa”, declarou.

Amanda Praia ainda manifestou sobre a conquista do direito ao voto feminino e a luta das mulheres por equidade e respeito na sociedade.

“Nós conseguimos o direito do voto somente me 1932, mas só no ano de 1995, que nós tivemos a chance de ter cota de 20% de mulheres nos cargos de comando. Porque uma coisa foi a conquista do voto, mas olha o tempo que levou para que a mulher tivesse coragem e pulso para fazer parte daquela situação. Porque não é fácil, a mulher ela é julgada pela fala, pelo modo que se comporta, se veste, então existem muitas mulheres que ficam receosas em comandar e ir para frente desses cargos justamente por causa disso, mas a lei vem aí para tentar equiparar essa desigualdade”, ressaltou.

Durante o encontro, a apresentadora Letícia Barbosa também conversou com a advogada sobre como as novas regras constitucionais podem estimular a participação das mulheres na política, a representatividade das mulheres no parlamento e o avanço da nova Reforma Eleitoral para as mulheres no país.

“Combater de forma efetiva o abuso e a perseguição contra a mulher. A maioria dos homens em posição de comando ainda enxergam a mulher como algo inferior a eles ou ao sistema. Então a reforma, antes de ser estrutural no código, ela tem que ser interna. Os homens têm que começar a internalizar a importância da mulher no comando”, finalizou.

 

Confira a entrevista na íntegra:

 

Confira as imagens da entrevista:

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Por Eriana Monteiro
Fotos/vídeo: Marcus Reis

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