O prefeito do Santa Isabel do Rio Negro, José Beleza (PP), pretende gastar aproximadamente R$ 9 milhões com a contratação de empresas para revitalização e pavimentação asfáltica no município que possui menos de 19 mil habitantes, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os contratos entraram em vigor na última sexta-feira, 21/01, e devem contemplar, conforme o pregão presencial N° 004/2021, “a execução das obras de revitalização da estrada do aeroporto”. A licitação foi vencida pela empresa J. R. Fernandes Clementino, CNPJ nº 14.828.471/0001-05, estabelecida na cidade de Manaus. Pelo serviço a empresa deve receber R$ 4.235.415,89 (Quatro milhões, duzentos e trinta e cinco mil, quatrocentos e quinze reais e oitenta e nove centavos).
A outra empresa contratada para a realização “de obras e serviços de engenharia para execução de pavimentação asfáltica do sistema viário” de Santa Isabel do Rio Negro, conforme o pregão presencial N° 003/2021, foi a empresa G. P. Ferreira Eireli, CNPJ nº 22.546.744/0001-49. Localizada na cidade de Manacapuru, a G. P. Ferreira deve receber pelo serviço o valor global de R$ 4.494.478,54 (Quatro milhões, quatrocentos e noventa e quatro mil, quatrocentos e setenta e oito reais e cinquenta e quatro centavos).
Com a contratação das duas empresas, a Prefeitura de Santa Isabel do Rio Negro gastará dos cofres públicos o valor global de R$ 8.729.894,43 (Oito milhões setecentos e vinte nove mil, oitocentos e noventa e quatro reais e quarenta e três centavos).
Sobre o assunto, O Convergente tentou contato com a Prefeitura de Santa Isabel do Rio Negro para esclarecimentos, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
Confira:
Autoritário – Na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o prefeito Beleza já foi denunciado pelo deputado Delegado Péricles (PSL) por arquitetar a destituição da presidente da Câmara Municipal do município, Márcia Góes de Sena (Podemos) por ela tê-lo contrariado. Na época, o prefeito foi chamado de “Coronel de Barranco”.
Conforme o deputado, Beleza justificou aos seus aliados que a vereadora deveria ser destituída porque supostamente fez a contratação de serviços sem o consentimento da mesa diretora. De acordo com a denúncia, a contração teria ocorrido durante o recesso parlamentar. O que, conforme o deputado Péricles, não é motivo para destituir uma presidente eleita democraticamente pela maioria dos vereadores do município.
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Por Redação
Foto: Divulgação / Ilustração: Marcus Reis
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