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segunda-feira, julho 8, 2024

Professores das redes municipal e estadual querem adiamento de volta às aulas

Os professores devem se apresentar no primeiro dia útil de fevereiro, por isso a categoria solicita que as jornadas pedagógicas retornem a ser feitas na modalidade virtual/remota até que tenham condições de segurança sanitária para ocorrer o retorno presencial das atividades escolares

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Com o aumento exponencial de casos da Covid causados pela nova variante Ômicron próximo do início das aulas presenciais do ano letivo de 2022, professores das redes estadual e municipal temem pela multiplicação de casos entre os alunos e a categoria. De acordo com a Coordenadora Geral do Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom), Helma Sampaio, a classe enviou ofícios as Secretarias de Educação Municipal e Estadual solicitando dos respectivos secretários a suspensão do início do início do ano letivo, mas não obtiveram retorno até o momento.

As aulas da rede estadual de educação iniciam no dia 14/02, uma semana depois da rede municipal, no dia 07/02. Porém, os professores devem se apresentar no primeiro dia útil de fevereiro, por isso a categoria solicita que as jornadas pedagógicas retornem a ser feitas na modalidade virtual/remota até que tenham condições de segurança sanitária para ocorrer o retorno presencial das atividades escolares.

“Estamos na expectativa de ter um retorno que seja positivo à solicitação que fizemos, pois neste momento crítico da pandemia é bastante arriscado retornaremos presencialmente para as escolas. Assim solicitamos que as jornadas pedagógicas que acontecem a partir do dia 1° de fevereiro sejam realizadas na modalidade virtual e que o retorno presencial aconteça somente depois que tivermos segurança sanitária”, disse Helma Sampaio.

Confira documento:

Preocupação – No período em que as aulas presenciais voltaram a funcionar em agosto de 2021, em dez dias de testagem em massa, 619 profissionais de educação do Amazonas testaram positivo para a Covid-19. Segundo a Coordenadora do sindicato, a preocupação dos professores nos grupos de WhatsApp é recorrente. Mesmo com as três doses, os profissionais temem pelos colegas com comorbidades.

“Estamos preocupados com a superlotação do sistema público e particular de saúde. Acabamos de perder um professor que já havia tomado as três doses, mas que tinha comorbidade e faleceu por complicações da Covid-19. O fato é que temos um número significativo de professores com comorbidades e a maioria dos nossos alunos menores de idade não estão vacinados”, disse Helma Sampaio.

Adesão – O apelo dos professores também tem adesão da presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputada Therezinha Ruiz (PSDB), que solicitou a postergação do início do ano letivo, a fim de haja segurança para a comunidade escolar, neste momento de alta de casos da nova variante da Covid-19, no Amazonas.

A parlamentar citou os dados do último boletim publicado pelo Governo do Amazonas, que mostra 7.505 novos casos de Covid-19, totalizando 464.913 casos da doença no Estado.
“Devido o aumento de casos da Covid-19 e outros tipos de influenza, não tem nada mais importante que cuidar da saúde e das pessoas que temos por perto”, enfatizou a deputada.
Ela também destacou a necessidade de manter os cuidados para que todos possam sair desta fase que prejudica a todos, principalmente os estudantes.

“Por esta razão, enquanto não passar este momento de alta transmissão do vírus não podemos permitir o início das aulas presenciais até termos as condições de segurança sanitária para o retorno de forma presencial. Precisamos resguardar a saúde de todos os alunos e profissionais da educação”, finalizou.
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Por Juliana Freire com informações da assessoria de comunicação

Foto: Divulgação

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