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sexta-feira, julho 5, 2024

Senado fará sessão temática para debater PEC dos Precatórios

A iniciativa foi sugerida pelo senador Izalci Lucas (PSDB) e outros senadores e deve contar com a participação de representantes do Ministério da Economia, da Instituição Fiscal Independente (IFI) além de membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO), tanto do Senado como da Câmara dos Deputados.

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O Senado promoverá na próxima segunda-feira, 22/11, uma sessão de debates temáticos sobre a PEC dos Precatórios (PEC 23/2021). A iniciativa foi sugerida pelo senador Izalci Lucas (PSDB) e outros senadores e deve contar com a participação de representantes do Ministério da Economia, da Instituição Fiscal Independente (IFI) além de membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO), tanto do Senado como da Câmara dos Deputados.

A PEC, já aprovada pelos deputados, muda os critérios para o pagamento dos precatórios, altera o teto de gastos e abre espaço orçamentário para pagamento do programa Auxílio Brasil até o fim de 2022.

No entanto, o caminho sugerido pela chamada PEC dos Precatórios encontra resistência entre os senadores. Nos últimos dias, o líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), tem realizado uma série de encontros com senadores autores de propostas alternativas, em busca de uma solução negociada para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil sem que a suspensão dos pagamentos dos precatórios e sem mudar as regras do teto de gastos.

Os senadores José Aníbal (PSDB), Oriovisto Guimarães (Podemos), Alessandro Vieira (Cidadania) e Rogério Carvalho (PT), apresentaram propostas alternativas para pagar o auxílio aos mais pobres sem que se altere o teto de gastos e se deixe de pagar dos precatórios, que se referem a questões judiciais já decididas.

Na visão deles, trata-se de um calote do governo, que pode agravar ainda mais o cenário econômico do país.

“Nós precisamos saber o que está acontecendo com as contas públicas dos precatórios, ir fundo nisso, para poder entender, compreender e, aí, sim, termos condição de poder discutir a votação dessa PEC sobre os precatórios”, disse, por sua vez, o líder do MDB, senador Eduardo Braga.

Já Alessandro Vieira observou que os precatórios se referem, na maioria das vezes, a litígios previdenciários e de pequena monta, para os quais os cidadãos esperaram muitos anos para ter seus direitos garantidos.

José Aníbal disse que sua proposta (PEC 40/2021) coloca o Auxílio Brasil como centralidade dessa emenda constitucional, propondo mecanismos para preservar o teto de gastos e o pagamento dos precatórios.

“Nós formatamos uma nova PEC, cujo primeiro ponto é: os precatórios do ano que vem, no valor de R$ 89 mil, serão pagos extrateto, não rompem o teto, criam uma situação de emergência para o ano que vem para um programa que é de emergência e urgência, de assistência a famílias brasileiras que estão vivendo na fome, na miséria”, disse o senador.

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Da Redação com informações da Agência Senado

Foto: Divulgação

 

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