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quinta-feira, novembro 21, 2024

Acúmulo ilegal de cargos em órgãos públicos de Coari é investigado pelo Ministério Público

O órgão ministerial tomou a medida após receber denúncias de acumulação ilegal de cargos públicos em secretarias vinculadas a prefeitura e câmara municipal da cidade

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Após receber denúncias de que funcionários públicos do município de Coari (a 363 quilômetros de Manaus) estavam acumulando cargos no setor público, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) determinou que a Prefeitura e a Câmara Municipal da cidade façam, em 30 dias, uma varredura para identificar a existência de acumulação ilegal de cargos públicos no local. Além disso, os órgãos devem, conforme a recomendação, instaurar processos administrativos disciplinares contra servidores envolvidos no possível esquema.

A recomendação feita, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Coari, visa coibir o acúmulo ilegal de cargos nos poderes Executivo e Legislativo do município. A mesma, tomada pelo Promotor de Justiça Thiago de Melo Roberto Freire, ocorreu após o órgão receber uma denúncia informando que a Diretora de Departamento da Secretaria Municipal de Educação de Coari também exercia outros dois cargos efetivos na Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

“Nós recebemos a notícia de acumulação ilegal de cargos públicos, no âmbito municipal, pela servidora pública Irlene Coelho Eloi da Silva. A servidora acumulava os cargos de pedagoga, de professora de ensino fundamental, além de um cargo comissionado. Assim que expedimos a recomendação ela foi exonerada da Diretoria de Departamento na Secretaria Municipal de Educação de Coari. Mais casos de acúmulo ilegal de cargos públicos estão sendo investigados, por isso, recomendamos à Prefeitura que verifique outras situações desse tipo”, informou o Promotor de Justiça.

O MP recomendou ainda que a servidora se abstenha de acumular remuneração relativa aos cargos públicos exercidos na Seduc e na Secretaria Municipal de Educação de Coari e, no prazo de dez dias, apresente prova da exoneração de um dos dois cargos ao órgão ministerial.

Além disso a promotoria orientou que a prefeitura de Coari e à Câmara Municipal da cidade, realizem o recadastramento de todos os servidores públicos, ocupantes de cargos efetivos e de cargos em comissão, empregados públicos municipais e contratados de forma temporária.  A medida, que deve ser feita no prazo de três meses, tem como foco evitar e identificar situação ilícitas semelhantes a que foi denunciada ao MP.

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Da Redação com informações da assessoria

Foto: Divulgação

 

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