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sexta-feira, novembro 22, 2024

Engavetada há 70 dias, vereadores voltam a cobrar David Reis sobre instalação da CPI da Energia

Sem maiores explicações, o pedido de instalação segue aguardando parecer da Procuradoria Geral da Casa Legislativa. A CPI foi protocolada no dia 22 de fevereiro com a assinatura de 21 vereadores

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Mesmo com o voto favorável de todos os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) pela instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito que pretende apurar práticas abusivas cometidas pela Amazonas Energia durante a pandemia, o projeto segue engavetado há 70 dias. A CPI foi protocolada no dia 22 de fevereiro com assinatura de 21 vereadores.

Sem maiores explicações, o pedido segue aguardando parecer da Procuradoria Geral da Casa Legislativa. Pelo regimento interno da CMM, o trâmite precisa ser feito para que seja analisado pela presidência da casa e, se aprovado, votado em plenário. No entanto, nos bastidores especula-se que a CPI não seria “interessante” para alguns vereadores, entre eles o presidente David Reis (Avante).

O vereador Willian Alemão (Cidadania) falou ao O Convergente sobre a demora da tramitação para abertura do inquérito. “Eu fui uma das primeiras pessoas a assinar, só estou esperando o posicionamento da Câmara. Eu desconheço algum vereador que seja contra a CPI da Energia. O que a gente quer hoje é formar a CPI o mais rápido possível, colocar os responsáveis pela Amazonas Energia se explicando sobre esse caos todo que tá a cidade por causa dos cortes”, disse William.

Confira o vídeo:

Autor do requerimento, o vereador Rodrigo Guedes (PSC) tem cobrado a instalação da CPI, diariamente, em plenário. O vereador afirma não entender os motivos da lentidão nesse processo, uma vez que a CPI já tem assinaturas suficientes para que seja instalada. Em vídeo feito para O Convergente, Guedes afirma custar crer que será necessário ingressar na Justiça para fazer valer um direito que é dos vereadores.

Confira o vídeo:

A CPI pretende apurar práticas abusivas cometidas pela empresa, como cortes indevidos no fornecimento de energia elétrica durante a pandemia e descumprimento de decisões judiciais, bem como os constantes “apagões” registrados na capital nos últimos meses.

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