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sexta-feira, novembro 22, 2024

‘Sou imorrível, imbroxável e também sou incomível’, diz Bolsonaro na porta do Palácio da Alvorada

Bolsonaro também criticou quem respeita o isolamento social, que segundo ele são "uns idiotas". As declarações foram feitas diante de apoiadores do chefe do Executivo na manhã desta segunda-feira, 17, no cercado do Palácio da Alvorada

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Ao agradecer o ato convocados por ruralistas que causou uma aglomeração na Praça dos Três Poderes em Brasília no sábado, 15/5, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atacou os brasileiros que mantém o respeito às medidas de isolamento social para conter a propagação da Covid-19 enquanto a imunização pelas vacinas não atingiu nem 10% da população.

O presidente ainda exaltou o agronegócio. “O agro realmente não parou. Tem uns idiotas aí, o ‘fique em casa’. Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa. Se o campo tivesse ficado em casa, esse cara tinha morrido de fome, esse idiota tinha morrido de fome. Daí, ficam reclamando de tudo”, disse Bolsonaro a um grupo de apoiadores que participou do ato e esteve na manhã desta segunda-feira, 17/5, no cercadinho do Palácio da Alvorada. As informações são da Folha de São Paulo.

Aos apoiadores, Bolsonaro disse ainda que é “inmorrível, imbrochável e incomível”, em referência à Covid-19.

Alta dos combustíveis – Bolsonaro ainda confirmou que vai recorrer ao Supre Tribunal Federal (STF) para tentar dar seguimento à tramitação do projeto que quer alterar a cobrança Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre combustíveis.

“Decepção absoluta” – Bolsonaro quer que os Estados definam um valor fixo, culpando os governadores por não baixar o preço dos combustíveis mesmo depois que o Governo Federal zerou, por dois meses, a incidência de PIS/Cofins.

“Preço de combustível: converso lá (Congresso), dificilmente tem convergências, sempre foi assim. Entrei com um projeto, pedindo urgência e acho que vou ser derrotado. Para que cada estado defina o valor fixo do ICMS, pois isso diz uma emenda da Constituição lá de 2001”, afirmou Bolsonaro.

“Como devo perder isso aí, eu só tenho um caminho, vou depender do Supremo Tribunal Federal. É o que temos no momento, para ver se o Supremo teria talvez uma ação indireta de constitucionalidade por omissão”, disse Bolsonaro, ressaltando que “tem estado que é um estupro o ICMS e o pessoal culpa a mim”.

Bolsonaro se recusa a usar máscara, seguir o isolamento social e sai em defesa do tratamento precoce da COVID-19 com medicamentos sem comprovação científica, entre elas a hidroxicloroquina. Por vezes, criticou prefeitos e governadores que determinarem o lockdown. O presidente chama a política de “terra arrasada”.

Liberação da maconha – Bolsonaro foi cobrado por uma apoiadora a vetar um projeto de lei (PL 399/2015) que libera a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes da maconha em sua formulação.

“Isso é com o Parlamento, se chegar para mim eu veto. Engraçado: a maconha pode, a cloroquina não pode. […] A esquerda sempre pega uma oportunidade para poder liberar as drogas. Maconha e cocaína fazem bem, sem problema”, emendou com ironia.

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