O titular da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Pauderney Avelino anunciou em coletiva nesta terça-feira, 27/4, o retorno das aulas presenciais nas escolas do município de Manaus a partir do dia 18 de maio. Conforme ele, a intenção era que o retorno ocorresse já no dia 3 de maio, porém o calendário foi modificado para que todos os professores municipais só retornem às salas de aula quando estiverem vacinados.
De acordo com o secretário, a Procuradoria Geral do Município (PGM) deu entrada em uma Ação Civil Pública solicitando a antecipação da vacinação aos professores, no entanto, a ação ainda não foi julgada, por isso a necessidade de adiamento no início do retorno dos alunos às escolas municipais.
“Estamos trabalhando em conjunto com a rede estadual de ensino para proporcionar um retorno seguro às salas de aula. Na semana passada, o Dr. Alberto Choy, da PGM, solicitou a antecipação da vacinação dos professores, mas essa ação ainda não foi julgada. Hoje eu conversei com a secretária de saúde, Dra. Shádia Fraxe sobre os estoques de vacinas. Queremos que os professores retomem as aulas híbridas e presenciais, mas somente de forma segura. Queríamos que o retorno ocorresse no dia 3 de maio, mas diante dessa impossibilidade transferimos para o dia 18. Espero que até lá consigamos vacinar professores”, falou.
Conforme o secretário, enquanto as aulas presenciais não são retomadas, a Semed está fazendo a manutenção dos mais de 400 prédios mantidos pela Prefeitura de Manaus. “Enquanto isso estamos arrumando as mais de 400 escolas. Dando manutenção e preparando tudo para o recebimento dos alunos”, afirmou.
Pauderney falou ainda que mesmo com os alunos fora de sala de aula presencialmente, o município se esforçou para que as aulas virtuais pudessem atender ao máximo as demandas escolares. Segundo ele, a intenção do esforço concentrado para estabelecer o regime híbrido de aulas é para minimizar ao máximo os prejuízos aos alunos.
“Estamos buscando ao máximo possível reduzir os danos. No Estado de São Paulo, por exemplo, as crianças estão retrocedendo dois anos nos estudos sem aproveitamento escolar. Isso é uma pena, é um prejuízo muito grande e nós precisamos buscar reparar essas perdas com o ganho pedagógico. Estamos trabalhando pela vacina. Se Deus quiser, logo teremos uma posição a respeito da vacinação dos professores e poderemos voltar de segura para as salas de aula”, finalizou.
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Da Redação
Foto: Marcus Reis