Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de anular as condenações do ex-presidente Lula (PT), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mencionou o assunto e comparou seu governo com o de Luiz Inácio Lula da Silva.
“Querem criticar meu governo? Fiquem à vontade, mas puxem um pouquinho na memória pra ver como o Brasil era conduzido no passado”, disse o presidente em transmissão ao vivo nas redes sociais.
Bolsonaro fez um comparativo dos seus ministros com os do ex-presidente. Acrescentou que se caso Lula seja eleito, em março de 2023, terá que escolher mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal.
“Pela decisão do Supremo hoje, o Lula é candidato. Faço a comparação dos ministros do Lula com os nossos ministros. É pra sentir o quê? Se o Lula voltar, por voto direto, pelo voto auditável, tudo bem! Agora, veja qual vai ser o futuro do Brasil, que tipo de gente que ele vai trazer pra dentro da presidência. Eu acho que a conclusão cabe a todos vocês”, sugeriu o presidente.
Confira o vídeo:
Auxílio Emergencial – Ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, Bolsonaro continuou com o balanço e falou sobre o Auxílio Emergencial 2021 e aproveitou o momento para criticar os governos que adotaram a política do lockdown nos Estados brasileiros.
“Sabemos que o auxílio é um valor pequeno, sabemos disso, mas é o que nós podemos conceder no momento. Quem tirou o seu emprego, antes de você reclamar de mim, foi o seu governador fechando tudo, te obrigando a ficar em casa, destruindo milhões de empregos pelo Brasil. Então, quem achar que é pouco, eu acho que é pouco, faz uma pressão em cima do seu governador aí, que já que ele fechou tudo e fez saldo de caixa ano passado, ele pode complementar esse auxílio emergencial pra vocês”, disse Bolsonaro.
Sobre o novo auxílio, o presidente da Caixa, Pedro Guedes esclareceu que o cidadão que recebeu no ano passado e, portanto, já está inscrito nos cadastros públicos e que ao mesmo tempo passem pelas novas regras terá o benefício.
“Até o ano passado, era até duas pessoas por família e agora você tem esta questão de uma pessoa, mas no total estão sendo em torno de 40 milhões de famílias. Menos aproximadamente 28 milhões de pessoas que era aquela questão de potenciais fraudes”, falou Pedro Guedes.
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Por Juliana Freire
Foto: Divulgação