A reunião com representantes do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) que estava marcada para a tarde desta terça-feira, 6/4, para debater sobre as denúncias de poluição ambiental no lago do Aleixo, bairro Colônia Antônio Aleixo, zona Leste, foi desmarcada pelo órgão, que alegou questões administrativas para o não cumprimento da agenda com os vereadores membros da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Naturais, Sustentabilidade e Vigilância Permanente da Amazônia (Commaresv).
Desde a semana passada, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) vem debatendo sobre os crimes ambientais supostamente cometidos pela empresa Sovel da Amazônia Ltda, bem como vem pedindo esclarecimentos aos órgãos ambientais sobre as denúncias. Diante disso, os parlamentares decidiram por convocar uma audiência pública para tratar sobre o tema e também entrar com uma ação na justiça para apurar quanto as reponsabilidades pelos crimes cometidos naquela área da cidade.
De acordo com o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, o vereador Kennedy Marques (PMN) os esclarecimentos são indispensáveis e serão cobrados.
“Não podemos mais esperar, os moradores já esperam há 20 anos por respostas. Vamos oficializar um convite ao Ipaam para que possam fazer os esclarecimentos. Isso é uma causa emergencial. A empesa agride o meio ambiente e nós não podemos aceitar isso. É um assunto que vem se arrastando há muito tempo e é o momento de ser levado a sério”, afirmou.
A empresa é acusada de cometer crimes ambientais e de não cumprir com as regras de preservação ao meio ambiente, conforme o vereador Rodrigo Guedes (PSC), desde 2013.
“Iremos ingressar com uma representação nos demais órgãos de proteção ao meio ambiente. Além de audiência pública, iremos ingressar formalmente contra esse crime que está acontecendo no lago do Aleixo há décadas. Não vamos mais permitir a destruição do nosso patrimônio, que é o meio ambiente”, afirmou o parlamentar.
Cobrança – Sobre a situação, o vice presidente da comissão, vereador Amom Mandel (Podemos) pontuou a importância dos esclarecimentos serem feitos por meio de uma audiência pública com outros órgãos responsáveis pela fiscalização de crimes ambientais.
“Vamos convocar não só os representantes do Ipaam como também os responsáveis por outros órgãos, como a Polícia Ambiental, por exemplo. A audiência é melhor para que esses esclarecimentos sejam prestados e, caso eles não compareçam, poderemos partir para outras medidas”, destacou.
Por Izabel Guedes
Foto e vídeo: Divulgação
Que absurdo!