Nesta quinta-feira (13), professores da rede municipal protestaram em frente à Câmara Municipal de Manaus (CMM) após os vereadores aprovarem, por maioria, a reforma da Previdência, que altera a idade mínima para aposentadoria. Chamando a proposta de “PL da Morte”, os servidores levaram caixões ao ato em sinal de protesto.
O protesto marca o início da greve dos profissionais da Secretaria Municipal de Educação (Semed), nesta quinta-feira. Segundo o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom Sindical), a greve foi aprovada em assembleia geral, no dia 7 de novembro.
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Conforme informado pelo Sindicato, mais de 1,5 mil professores assinaram as listas de frequência no primeiro dia de paralisação. O movimento deve seguir por tempo indeterminado.
A decisão, conduzida pelo Asprom Sindical, é uma resposta à aprovação, na Câmara dos Vereadores, da Reforma da Previdência Municipal, proposta pelo prefeito David Almeida (Avante).
A proposta, encaminhada à Câmara Municipal de Manaus (CMM) por meio do Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município (Loman) nº 010/2025, endurece as regras de aposentadoria dos servidores públicos da capital, seguindo os moldes da Reforma da Previdência Nacional (Emenda Constitucional nº 103/2019).
Pela proposta enviada pelo Executivo, a idade mínima para aposentadoria sobe de 55 para 62 anos no caso das mulheres e de 60 para 65 anos para os homens. O tempo mínimo de contribuição passa a ser de 25 anos, o que, segundo o sindicato, adiará a aposentadoria de milhares de trabalhadores. Além disso, o texto altera a forma de cálculo dos proventos, reduzindo o valor das futuras aposentadorias.
Outro lado
O Convergente entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) para buscar um posicionamento e aguarda retorno.


