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quarta-feira, novembro 5, 2025

Posse de integrante do TRE-AM destaca representatividade feminina na Justiça Eleitoral

Cerimônia marca início do biênio 2025-2027 e reforça o compromisso do TRE-AM com a transparência e a equidade de gênero

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A juíza Anagali Marcon Bertazzo tomou posse, nesta terça-feira (04), como membro efetivo do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), na classe dos magistrados, para o biênio 2025/2027. A cerimônia ocorreu antes da sessão do Pleno e marcou o início da participação da magistrada nos trabalhos da Corte Eleitoral amazonense.

Anagali assume a vaga deixada pelo juiz Marcelo Manuel Vieira, que encerrou seu segundo biênio no último dia 15 de outubro. Indicada pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), a magistrada passa a compor o colegiado encarregado de analisar processos eleitorais e contribuir para o fortalecimento da transparência e da integridade das eleições de 2026.

A presidente do TRE-AM, desembargadora Carla Reis, abriu a sessão da Corte e conduziu os protocolos de posse. Em seu pronunciamento, destacou as qualidades da nova integrante. “É uma honra tê-la aqui conosco. A sua reputação precede. A senhora foi escolhida pela sua atuação firme, corajosa e pela mulher guerreira que é. Tenho certeza de que exercerá um excelente trabalho no Tribunal”, afirmou a presidente.

A magistrada recebeu a toga das mãos da filha, Analy Bertazzo, e do sobrinho Rafael Lins Bertazzo, procurador-geral do município. Na ocasião, o juiz Marcelo Vieira também foi homenageado pela desembargadora Carla Reis, que lhe presenteou com a toga utilizada no TRE-AM durante os quatro anos do seu mandato.

Força feminina
O TRE-AM se destaca nacionalmente pelo predomínio feminino em sua composição, realidade pouco comum entre os tribunais eleitorais do país. O Pleno segue composto por oito mulheres entre seus membros: a presidente, desembargadora Carla Reis; a vice-presidente e corregedora, desembargadora Nélia Caminha; a desembargadora Vânia Marques Marinho; as juízas Giselle Falcone, Mônica Cristina Raposo, Ida Maria Costa, Maria Benigno e a juíza federal Mara Elisa Andrade.

A juíza Anagali expressou gratidão, especialmente aos pares, pela oportunidade de integrar a Corte Eleitoral amazonense, agora na titularidade do cargo. “Este momento é o fruto de um trabalho de 30 anos na magistratura. Estar aqui é mais do que uma alegria para mim, para a minha família e para o nome que carrego. Sinto-me muito honrada e feliz com a confiança que me foi dada. O fato de ser mulher e ter sido escolhida representa o reconhecimento do trabalho da mulher na magistratura”, ressaltou a juíza.

“Hoje, a representatividade feminina vem fortalecer esta luta das mulheres. Vem dizer que a luta é válida e que nós precisamos realmente estar onde queremos e onde pudermos. Nenhum lugar é tão longe para nós”, completou a magistrada, que também atua como ouvidora adjunta do TRE-AM, ao lado da ouvidora titular, Gisele Falcone.

A juíza destacou ainda a importância do trabalho da Ouvidoria Itinerante, iniciativa que amplia o diálogo da Justiça Eleitoral com a sociedade e leva escuta ativa aos eleitores de municípios mais distantes, muitas vezes sem acesso direto aos serviços judiciais e eleitorais.

*Com informações da assessoria

Leia mais: Corte eleitoral do Amazonas passa a ter maioria de mulheres entre os magistrados

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