A Polícia Civil de Rondônia (PC-RO) deflagrou na manhã desta terça-feira, 7, a Operação Mãos Limpas, para investigar um suposto desvio de materiais da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Porto Velho. A ação foi coordenada pela 1ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco 1) e contou com o apoio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decco).
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Ao todo, três pessoas são investigadas por participação no esquema. Durante o cumprimento das ordens judiciais, a Polícia Civil realizou três mandados de busca e apreensão e diversas medidas cautelares nos municípios de Porto Velho e Alto Paraíso.
Em Porto Velho, os mandados foram cumpridos na residência de um servidor público da Semusa e na própria sede da secretaria. Já em Alto Paraíso, a ação ocorreu em um imóvel de um suposto intermediário na venda dos materiais desviados.
Medidas cautelares e afastamento
O servidor público, efetivo desde 2009 e ocupando um cargo em comissão desde 2021, foi afastado de suas funções por determinação judicial. Entre as medidas cautelares impostas estão:
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Afastamento do cargo público;
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Proibição de acesso a órgãos municipais;
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Restrição de contato entre os investigados;
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Entrega do passaporte e proibição de deixar a Comarca.
As determinações têm o objetivo de garantir a efetividade das investigações e impedir qualquer interferência no processo.
Operação e simbologia
Cerca de 20 policiais civis participaram da operação, que também contou com o apoio da Delegacia Regional de Ariquemes e da Delegacia de Alto Paraíso.
O nome “Mãos Limpas” faz referência à apreensão de álcool 70º, um dos materiais desviados da Semusa, utilizado comumente em procedimentos de higienização.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Porto Velho e solicitou um posicionamento sobre o caso. Até a publicação, sem retorno.
