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sexta-feira, setembro 26, 2025

Trump assina decreto que permite a pena de morte em Washington, D.C

Presidente instruiu promotores a usarem execuções “no máximo grau praticável”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quinta-feira 26 um decreto que permite a aplicação da pena de morte em certos processos criminais em Washington, D.C. Ele instruiu promotores a usarem execuções “no máximo grau praticável”, marcando uma escalada em suas ações para exercer controle sobre a capital americana, governada há décadas por democratas.

Lei federal

Um memorando endereçado à procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, e à procuradora de D.C., Jeanine Pirro, cita o estado de emergência declarado por Trump na cidade em agosto e afirma que a “implementação das leis de pena capital fará parte desse trabalho contínuo”.

“Se você mata alguém, ou se mata um policial, um agente da lei, a pena é morte”, disse Trump na cerimônia de assinatura no Salão Oval na quinta-feira.

Autoridades distritais proibiram execuções na cidade em 1981. De acordo com o memorando, Bondi e Pirro devem usar a lei federal para processar casos na cidade que envolvam a punição. Ou seja, casos que antes seriam julgados em tribunais locais podem ser transferidos para tribunais federais, uma mudança que deve enfrentar resistência na Justiça.

Incentivo

Um dos alvos é Elias Rodriguez, acusado de homicídio em primeiro grau e crimes de ódio que resultaram na morte de dois funcionários da Embaixada de Israel na capital, em maio.

Não vamos buscar isso (pena de morte) apenas em Washington, D.C., mas em todo o país”, disse Bondi. Como Trump, a procuradora-geral é crítica da abordagem do governo anterior, de Joe Biden, que impôs uma moratória a execuções federais.

O republicano reverteu a medida assim que voltou à Casa Branca e assinou um decreto que busca aumentar o uso da pena capital em todo o país, que ele chamou de “ferramenta essencial” para punição e dissuasão de crimes. Bondi, em paralelo, emitiu um memorando incentivando funcionários do Departamento de Justiça a processar crimes capitais em uma variedade de situações contempladas pela lei federal, incluindo o assassinato policiais, tráfico de drogas e certos assassinatos.

Fonte: VEJA

 

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